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Simpósio do ICB discute o futuro das Ciências Biomédicas

Como parte das comemorações pelos 40 anos do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), o simpósio Agenda do Futuro nas Ciências Biomédicas buscou, na última sexta-feira, discutir os rumos da biomedicina do século XXI.

Como parte das comemorações pelos 40 anos do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), o simpósio "Agenda do Futuro nas Ciências Biomédicas" buscou, na última sexta-feira, discutir os rumos da Biomedicina do século XXI. O evento, que aconteceu no auditório Rodolpho Paulo Rocco, no Centro de Ciências da Saúde (CCS) foi transmitido em tempo real através de videoconferência para as universidades federais da Bahia e de Pernambuco.

Para o professor Roberto Lent, diretor do ICB, a reflexão sobre as perspectivas da Biomedicina na próxima década é muito importante para guiar as linhas de pesquisa nos diferentes laboratórios, assim como investimentos em áreas promissoras como a Nanobiotecnologia, as pesquisas sobre células-tronco e a medicina personalizada. “Para isso trouxemos pesquisadores brasileiros, europeus e americanos”, explicou Lent.

Um deles, o professor Irving Weissman, foi pioneiro em isolar células-tronco em camundongos e, posteriormente, as células-tronco hematopoiéticas em humanos. O diretor do Stanford Institute for Stem Cell Biology and Regenerative Medicine, da Stanford University (EUA), explicou os potenciais das células-tronco, que podem se diferenciar em diversos tipos de tecidos, e abordou os estudos nessa área com o câncer.

Outros renomados pesquisadores participaram do Simpósio, como o professor Sergio Verjosky-Almeida, da USP, que deu a palestra “Human Genome: towards personalized medicine”; o professor Ivan Izquierdo, da PUC-RS, que falou sobre “Memory Persistence”; Moyses Nussenzveig (UFRJ), que abordou “Physics and cell biology”; e Antonio Coutinho, do Instituto Gulbenkian, de Portugal, que tratou da “Physiology of autoreactivity (imunobiology)”.