Na última quinta-feira (16/04), um lamentável incidente ocorreu no Centro de Ciências da Saúde da UFRJ. A professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro, Lúcia Andrade, e quatro alunas do 8º período, também do curso de nutrição foram surpreendidas dentro da sala de aula, às 16h20, enquanto faziam avaliação de estágio supervisionado, por um homem armado que lhes roubou dinheiro e celulares.

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Prefeito e professora comentam assalto na UFRJ

Na última quinta-feira (16/04), um lamentável incidente ocorreu no Centro de Ciências da Saúde da UFRJ. A professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro, Lúcia Andrade, e quatro alunas do 8º período, também do curso de nutrição foram surpreendidas dentro da sala de aula, às 16h20, enquanto faziam avaliação de estágio supervisionado, por um homem armado que lhes roubou dinheiro e celulares.

Na última quinta-feira (16/04), um lamentável incidente ocorreu no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFRJ. A professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC), Lúcia Andrade, e quatro alunas do 8º período, também do curso de Nutrição, foram surpreendidas em sala de aula, por um homem armado que lhes assaltou, por volta das 16h20, roubando dinheiro, enquanto faziam avaliação de estágio supervisionado.

Após o ocorrido, a Divisão de Segurança (Diseg) da UFRJ foi até o local e orientou que as vítimas registrassem queixa na 37ª Delegacia de Polícia, na Ilha do Governador.

Lúcia Andrade relatou que ela e suas alunas ficaram atônitas com a inesperada entrada do criminoso. A professora disse nunca ter visto algo semelhante ocorrer no Instituto. Apesar do choque, Lúcia Andrade não pretende mudar sua rotina, uma vez que a culpa do ocorrido não foi de qualquer negligência dela, e sim da ineficiência da gestão de segurança vista na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com o prefeito da Cidade Universitária, professor Hélio de Mattos Alves, foi o quarto episódio desta natureza nos últimos seis anos. Segundo ele, isso demonstra a fragilidade na segurança da Cidade Universitária, mas que vem sendo combatida desde o início da atual gestão. 

De acordo com Hélio de Mattos, a UFRJ já investiu 27 milhões em segurança nos últimos seis anos. No entanto, são necessários mais investimentos, pois a Cidade Universitária está localizada em área de bastante risco. No entanto, para o prefeito, a situação não se restringe apenas ao campus da universidade, mas a toda cidade do Rio de Janeiro.

Dentre as muitas medidas tomadas para coibir a violência e a falta de segurança na região, a principal a ser tomada e que inibiria assaltos nos prédios é a implantação de catracas eletrônicas e uso de crachás de identificação de técnico-administrativos, professores, estudantes e visitantes, assim como já acontece no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), no Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) e no Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração (Coppead). “Atualmente, o CCS possui 8 portarias, pelas quais circulam seis mil alunos, 400 professores e 700 técnico-administrativos. Esse é um motivo muito forte para a implantação dos crachás”, enfatiza Hélio de Mattos.