Morreu na tarde da última sexta-feira (27) o educador Moacyr de Góes (foto), aos 78 anos, em decorrência de um câncer contra o qual lutava há três anos. Nascido em Natal, no Rio Grande do Norte, em 1930, Moacyr de Góes formou-se em Direito na Faculdade de Recife, e foi secretário de Educação de Natal no governo de Djalma Maranhão, em 1964.

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Memória

Morre o educador Moacyr de Góes

 Morreu na tarde da última sexta-feira (27) o educador Moacyr de Góes, aos 78 anos, em decorrência de um câncer contra o qual lutava há três anos.

Nascido em Natal, no Rio Grande do Norte, em 1930, Moacyr de Góes formou-se em Direito na Faculdade de Recife, e foi secretário de Educação de Natal no governo de Djalma Maranhão, em 1964. Durante os primeiros meses da ditadura militar foi preso e punido como subversivo, sendo afastado dos cargos e funções públicas. Respondeu a sete IPM (Inquérito Policial Militar). Após a Anistia,  em 1979, é aposentado como professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRGN), sendo em seguida transferido e integrado pela UFRJ, na gestão do Reitor Adolfo Polilo.

Na segunda metade dos anos 80 foi coordenador de Extensão da UFRJ, na gestão de Horácio Macedo. “Em um ano, criamos 13 projetos de Extensão na Maré”, lembra Góes, que ocupou, na época, a Sub-reitoria de Desenvolvimento e Extensão (SR5, atual Pró-reitoria de Extensão – PR5).

A edição de março do Jornal da UFRJ circula com a última entrevista deste grande ícone da educação brasileira. Moacyr de Góes falou de sua atuação no histórico movimento de alfabetização popular na capital potiguar, a campanha “De pé no chão também se aprende a ler”, realizada em galpões cobertos por palha de coqueiro e chão de terra batida. Na entrevista o educador recria a atmosfera envolvente dessa experiência que beneficiou 40 mil alunos e que acabou sepultada pelo golpe militar de 1964. Fala ainda dos projetos de Extensão realizados na UFRJ.

Clique aqui e leia a íntegra da entrevista.