Começou na quarta-feira, dia 5 de novembro, o V Congresso de Extensão, da UFRJ. No Centro de Ciências da Matemática e da Natureza (CCMN), além da exposição de cartazes pelos corredores, houve a apresentação de diversos programas de extensão universitária, no Salão Nobre.
Um dos programas apresentados chama-se “Jogos como estratégias educativas no âmbito da enfermagem para combater a dengue,” desenvolvido pelas estudantes Taisa Rodrigues. Juliana Martins e Paloma Brandão, que foram orientadas pelo professor Maulori Cabral, do Instituto de Microbiologia (IMPG).
A idéia que norteia o projeto é de que sendo educação e lazer direitos, constitucionalmente garantidos, das crianças, os mesmos deveriam ser integrados. Para Taisa Rodrigues, metodologias lúdicas de ensino permitem a fixação dos conteúdos, tornando o aprendizado mais prazeroso. O programa relembra que o enfermeiro não é somente um cuidador, mas, também, um cuidador.
Seis escolas de nível Fundamental e Médio foram atendidas, com cerca de 800 estudantes realizando cruzadas, caça-palavras e enigmas acerca da dengue e do seu vetos, o mosquito Aedes aegypt.
O projeto Brincante, coordenado pela professora Ruth Cohen (do Instituto de Psicologia e da Escola de Educação Física), é outra proposta extensionista de rara sensibilidade social. Visando mitigar o sofrimento das crianças atendidas pelo Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) para tratamentos quimioterápicos, estudantes dos cursos de Educação Física, Psicologia e Medicina oferecem oficinas brincantes nas salas de espera e ambulatórios. Pais, mães e avós têm aprovado o programa, que traz bem-estar e divertimento a crianças, que passam por um tratamento muito agressivo.
Também foi apresentado o projeto Saúde e Educação para a Cidadania, dirigido pela professora Florence Vianna, coordenadora substituta de Extensão do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRJ). O objetivo de Vianna é integrar as unidades do CCS às ações das secretarias de saúde, de educação e de meio-ambiente do estado do Rio de Janeiro. Espera-se que essa ação aproxime a universidade das comunidades e lhes ajude no aperfeiçoamento da cidadania.