“O consumo de gás natural no Brasil tem apresentado crescimento substantivo nos últimos anos, mas ainda permanecemos, apesar dos esforços da Petrobrás, altamente dependentes do gás boliviano”, declarou Ana Carolina Chaves Católico, 8º período de Engenharia do Petróleo durante a apresentação da sua pesquisa, orientada pelo professor Virgílio José Martins Ferreira Filho, do Departamento de Engenharia Industrial, cujo objetivo é analisar a demanda e oferta do gás principalmente no Brasil.
O gás natural é mais leve que o ar, dissipando-se com mais facilidade em casos de vazamento, possui grande flexibilidade para transporte e aproveitamento, sendo 67% utilizado na área industrial. Segundo informou Ana Carolina Católico, o Brasil investiu tardiamente em gás natural se comparado a outros países. Atualmente, porém, o país vem passando por reformas nos seus setores energéticos, simultâneas ao aumento do consumo do gás, concentrado nas regiões sul e sudeste e associado, entre outros fatores, ao aumento das reservas pela introdução de inovações tecnológicas.
A pesquisa é realizada em etapas, sendo a primeira, apresentada na jornada, responsável pelo levantamento de dados sobre a demanda e comparações. De acordo com Ana Carolina Católico, os próximos passos da pesquisa envolvem a análise do potencial do Brasil e do mundo na superação dos desafios da oferta do gás e de aspectos como: insegurança de abastecimento dos consumidores, ampliação da capacidade atual, novas tecnologias de transporte e crescimento da demanda com conseqüente uso de termelétricas.
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