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Estudo avalia resíduos sólidos de restaurantes

Resíduos sólidos podem gerar impactos sociais e ambientais, além de trazer implicações para a saúde do homem. Foi pensando em reduzir a quantidade dos restos produzidos diariamente pelas Unidades de Alimentação e Nutrição que a estudante Tatiana Sanches desenvolveu o estudo "Diagnóstico Quantitativo dos Resíduos Sólidos Gerados em Três Restaurantes da Cidade do Rio de Janeiro". Sob a orientação de Lucileia Colares, Gizene de Sales, Lúcia de Carvalho e Lúcia de Andrade, a aluna apresentou a pesquisa no Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC), da UFRJ.
 
De acordo com a autora, resíduos sólidos ou semi-sólidos resultam das atividades industrial, doméstica e hospitalar. Podem vir ainda de esgotos provenientes do sistema de tratamento de água. "Os resíduos sólidos podem ser classificados em perigosos ou não perigosos. Dentre os não-perigosos, existem os não-inertes e os inertes. No município do Rio de Janeiro, 10 mil toneladas de lixo são geradas por dia. Perto de 63% desses resíduos têm como destino final os lixões, enquanto somente 18% vão para aterros sanitários", revela a aluna.
 
Durante o desenvolvimento do trabalho, Tatiana visitou três restaurantes do município do Rio e analisou os resíduos gerados. A estudante do sétimo período do curso de nutrição utilizou como técnica para a coleta de dados a observação e pesagem dos resíduos. Segundo Tatiana, os restaurantes serviam, aproximadamente, 9500 refeições de almoço por dia, produzindo 50 toneladas de resíduos sólidos durante um mês. Destes resíduos, sobras e restos alimentares somaram 70%. "Poderíamos melhorar essa situação por meio de medidas corretivas, como, por exemplo, com o planejamento adequado do cardápio e treinamento dos manipuladores", afirma Tatiana.


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