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III Simpósio de Educação Física e Dança: uma vitória

 Nesta segunda-feira (25/8), teve início o III Simpósio de Educação Física e Dança, no auditório Rodolpho Paulo Rocco, no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Na mesa de abertura estiveram presentes Maria Fernanda Quintela, decana em exercício do CCS, José Maria Pereira da Silva, vice-diretor e coordenador da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), Alexandre Palma e Thiago Mendonça, respectivamente, professor e estudante da EEFD.

Para Maria Fernanda Quintela, o simpósio é de extrema importância devido à escassez de eventos no país que discutam de forma acadêmica e científica assuntos da área de Educação Física e Dança, relevantes para a superação humana. Apesar das dificuldades enfrentadas na EEFD, ela acredita que a contribuição de todos é capaz de fazer a diferença na busca por melhores condições, e o simpósio é um exemplo disso. “Sabemos que a Educação Física luta por uma melhor infra-estrutura. Além disso, tem sido difícil mudar a política dos ministérios da Educação, dos Esportes, da Saúde e da Cultura em relação ao reconhecimento da Educação Física no desenvolvimento da sociedade, da arte e da cultura. Acredito que possamos mudar essa história com a colaboração de todos, principalmente dos jovens”, constata Maria Fernanda.

José Maria Pereira destacou a relevância do evento para a formação acadêmica dos alunos. Segundo o professor, é papel da universidade investir nessa formação, e o simpósio se torna um diferencial nesse processo. “Sempre digo aos meus alunos que não basta ficar entre paredes numa sala de aula ou linhas de quadras e piscinas. É necessário sair e buscar um maior conhecimento para aumentar a excelência da formação, para que se possa enfrentar o mercado de trabalho, que está cada vez mais difícil, cruel e exigente”, relatou José Maria.

O aluno Thiago esclareceu o papel do Centro Acadêmico dentro da universidade. Para ele, a função é organizar os estudantes na luta por questões internas, como melhoras na infra-estrutura, e questões externas, dentre elas a política. O III Simpósio de Educação Física e Dança representa uma vitória nessa luta, alcançada com a ajuda da organização dos estudantes. “O simpósio é científico, coloca questões pertinentes hoje na sociedade, nem sempre abordadas nas salas de aula, mas que auxiliam nossa saída da universidade para o mercado de trabalho. Está presente a idéia de discutir o que vai interferir quando sairmos daqui, como é a regulamentação da Educação Física e de que forma o profissional deve agir no decorrer de sua carreira”, explica Thiago.

De acordo com o estudante, o evento ainda tem a função de divulgar os grupos de pesquisa, dos quais muitos estudantes sequer tomam conhecimento. O aluno ainda ressaltou que o simpósio é um marco para a EEFD, pois mostra que se pode realizar um evento com qualidade e sem altas taxas de inscrição. “Isso é possível porque a universidade investiu nos estudantes. É uma responsabilidade da Direção, da Decania e da Reitoria, que fizeram sua parte”, conclui Thiago.

Encerrando a mesa de abertura, Alexandre Palma declarou que a EEFD tem o papel de promover um evento de tal nível, uma vez que é uma das pioneiras no ensino universitário e extremamente importante no campo científico. Ele acredita que a Educação Física tem contemplado o critério da universidade, que é o ensino, a pesquisa e a extensão. Alexandre finalizou falando dos planos para o simpósio: “Teremos mesas redondas, com dois a três palestrantes, fóruns, debates, grupos de pesquisa, cursos planejados de acordo com o interesse dos alunos e a apresentação de temas livres”. O evento acontece até o dia 29, sexta-feira.