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Calouros de física conhecem áreas de atuação

Os calouros do Instituto de Física (IF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foram convidados para um “bate-papo” com o diretor do curso, Nelson Faria, realizado no último dia 7. Na conversa, o diretor explicou para os novatos a importância do IF no contexto nacional e internacional, assim como suas áreas de atuação – Licenciatura, Bacharelado e Física Médica – e os novos rumos aos quais o curso se direciona, entre eles, as pesquisas voltadas para Nanociência, Nanotecnologia, informação e computação quântica.

Segundo o professor, o IF, que obteve grau máximo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), realiza importantes pesquisas em informação quântica e em Nanotecnologia, juntamente com grandes profissionais de outras universidades brasileiras pelo programa Institutos do Milênio. Citou também a eficiência do PRONEX, programa interno que obteve grau de excelência.

Para ele, é importante difundir os programas de Iniciação Científica, pois esses aproximam professor e aluno, o que possibilita melhor orientação em sua vida acadêmica e abre o leque de opções. Aconselhou, ao dizer que na escolha do tema de tal pesquisa, deva conter harmonia entre área de interesse, mercado de trabalho e possibilidade de emprego.

O diretor afirmou que os estudantes devem tomar cuidado com a liberdade recebida, pois a multiplicidade dos temas a serem explorados é enorme e se não tiverem maturidade para se programar e dedicar, a oportunidade que seria vantajosa, acabaria sendo um atraso.
– Em Física, é o aluno que aprende e não o professor que ensina, enfatizou Nelson.

Anunciou que obras do novo prédio que abrigará o IF têm previsão de conclusão de um ano e meio à dois anos, se não sofrer com os atritos da dívida da UFRJ. No entanto, deu ao problema uma força oposta superior ao ironizar a atual situação da universidade – “Não sei como esse país funciona, é incrível. Essa universidade então, mais ainda!”

No auditório repleto de homens, cerca de 90% dos presentes, uma das representantes femininas, a caloura Jéssica Pereira que pretende cursar Física Médica contou sobre suas expectativas do curso: “Optei pelo vestibular da UFRJ por ser uma instituição de renome que tem a me oferecer boa base de conhecimentos práticos e teóricos importantes para a minha formação acadêmica e profissional”.

Prova de que mesmo com os problemas de base como os de infra-estrutura, a UFRJ continua sendo uma das universidades mais procuradas.