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Soluções para reabilitação

As más políticas públicas relacionadas à saúde e a busca pela diversidade de tratamentos se tornaram temas de projetos apresentados na Jornada de iniciação científica que buscam contribuir para uma efetiva melhoria da saúde da sociedade.

Dois deles em específico se voltaram para o trabalho de reabilitação, visando promover a inserção social dos indivíduos e incrementar as práticas usadas neste tipo de tratamento, como A política de reabilitação para pessoas portadoras de deficiência no município do Rio de Janeiro: Você sabe o que já temos? e Apresentação de um software desenvolvido para a reabilitação cognitiva de pacientes com lesões cerebrais causadas por AVC e TCE.

O primeiro foi exposto pelos estudantes Flávia Lopes e Leandro Silva, orientados pelas professoras Maria Paula Cerqueira Gomes e Victoria Maria Brant Ribeiro Machado, este projeto apresenta um serviço público de reabilitação para pessoas portadoras de diversas deficiências (visual, motora etc), chamado CIAD, ao qual “pouquíssimas pessoas”, de acordo com Flávia, têm acesso.

O grande interesse deste trabalho é mostrar para a população que elas têm direito a este serviço, que, por diversas razões, não é divulgado. O CIAD é responsável pelo atendimento não só aos deficientes, mas engloba diversos setores sociais, promovendo oficinas e cursos de capacitação profissional, faz a regulação e distribuição dos passes-livres e a distribuição de cadeiras de rodas.

Segunda apresentação
Um software desenvolvido para a reabilitação cognitiva de pacientes com lesões cerebrais causadas por AVC e TCE,  defendida pela fisioterapeuta e bolsista Kelly Cristina de Araújo, orientada pelas professoras Lídia Soares Cardoso e Juliana Costa Carvalho, diz respeito a um projeto do Laboratório de Neuropsicologia e Cognição do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF-UFRJ).

A proposta do trabalho é promover a reabilitação cognitiva que utiliza o protocolo informatizado, ou seja, usando novas tecnologias. A metodologia foi aplicada originalmente em três pacientes, mas, atualmente, eles já trabalham com 12 pacientes. O procedimento é simples: são feitos atendimentos individuais que levam no máximo uma hora e a avaliação cognitiva é realizada com programas de computador, que trabalham com componentes atencionais, capacidade de memória visual, topológica e verbal, percepção visual e exercícios das funções motoras.

Enfim, a partir dos resultados, mensurados por pontos, nos testes dos programas, os pesquisadores puderam encontrar efetiva melhora no quadro destes pacientes. O uso lúdico do computador foi, para eles, o grande diferencial, que atraiu e possibilitou um novo vigor ao tratamento, pois o paciente chegava com mais ânimo do que para a realização do tratamento manual padrão.

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