Categorias
Memória

Projetos de expansão do CCS são apresentados na Jornada

Pesquisas realizadas pela Escola de Belas Artes (EBA), a Escola de Química (EQ), a Escola Politécnica (POLI), o Instituto de Geociências (IGEO) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) auxiliam no projeto “Fronteiras do Diagnóstico e das Terapias das doenças Prevalentes no século XXI” que prevê a expansão do prédio do Centro de Ciências da Saúde (CCS) na UFRJ.

Com o título “Conforto ambiental através da utilização de novos materiais”, o trabalho da EBA/FAU sob a orientação da professora Patricia Lassance, trata da ampliação do Centro de Ciências da Saúde (CCS). “Um dos aspectos mais marcantes do projeto é a busca radical de um compromisso com a conservação do meio ambiente” afirma Patricia. Na proposta está incluído o uso de materiais ecologicamente corretos na construção do prédio e aproveitamento das águas pluviais.

Os alunos da FAU envolvidos no projeto: Anderson Damasceno Rodrigues, Bruno Schnellrath, Jackeline Ferreira Garcia da Silva, Luis Felipe Saramago da Costa e Rodrigo Nunes Silva apresentaram o trabalho na Jornada de iniciação científica que aconteceu no Fundão. Acerca do projeto, o aluno Anderson acrescentou que “os benefícios trazidos pelo projeto não são apenas para a universidade, por estimular a interdisciplinaridade e produção entre os cursos, mas também para nós alunos, que exercitamos a prática profissional num trabalho de grande porte e visibilidade” numa reflexão da importância de projetos como este na universidade.

Da Escola Politécnica, os alunos Fábio Pumar Moro, Hebert M. Braga Teixeira Ferreira, Jorge Luiz Alves Junior, Lídia Diniz Martins, Rafael Baía e Tamara Carvalho Freire também estiveram na Jornada apresentando o tema “levantamento topográfico da área destinada ao projeto de ampliação do CCS”. Antes de um prédio ser construído, é necessário obter o conhecimento do terreno no qual haverá a construção.
O trabalho de levantamento topográfico fornece a descrição da superfície num modelo representativo do espaço real, em escala, da forma o mais fiel possível para fornecer informações confiáveis e detalhadas aos projetistas. Foi realizado sob a orientação dos professores Patrícia Lassance  e Virgílio Noronha da Escola Politécnica.

O trabalho de “Levantamento de materiais para um projeto arquitetônico”, de autoria das estudantes da EQ Christiane Reis Lourenço de Moraes e Myrlla Galdino Rodrigues Silva Santos, tem como característica marcante a preocupação em  preservar a natureza e conter o uso de recursos públicos. Resultado de uma pesquisa multidisciplinar, engloba estudantes e professores de diversas unidades da universidade, entre elas a EQ e a EBA. Assim, surge uma possibilidade inédita de contato entre ensino, pesquisa e prática profissional, a partir de uma participação efetiva em todas as etapas do projeto.

Tendo como base principal a preocupação em obter recursos ecologicamente corretos, o objetivo do trabalho, orientado por Cheila Gonçalves Mothe e também por Patrícia Lassance, é fazer um levantamento de materiais como, por exemplo: cerâmicos estruturais e de vedação; compósitos com fibras vegetais; isolantes termo-acústicos; revestimentos poliméricos a partir de produtos naturais, entre outros. Todos os materiais foram desenvolvidos por professores, pesquisadores e estudantes da EQ/UFRJ.

O projeto apresentado pelos estudantes Thiago Rodrigues de Mattos e Danielle Scherer Afonso do IGEO, com o título “O uso da eletrorresistividade para a determinação do embasamento resistivo na área do CCS na Ilha do Fundão” foi orientado pelos professores Paula Lúcia Ferrucio da Rocha e Roberto Hermann Plastino. A geofísica, que tem grande aplicabilidade em construções civis de grande porte como túneis e barragens, pretendia confirmar a hipótese de que a área segura para a construção localizava-se na borda de uma ilha.

A superfície na qual será construído o prédio do CCS foi investigada pelo instituto. Após cinco sondagens, a conclusão foi de que o embasamento no solo encontra-se em torno de 30 ou 40 metros de profundidade. Para os engenheiros essa informação é de extrema importância para avaliar com maior precisão qual fundação será executada e seria também importante a definição de falhas na área, mas não foi possível determiná-las. Esse projeto também envolveu várias unidades da UFRJ, mas ainda está em fase de desenvolvimento.