Pesquisadores do Museu Nacional (MN/UFRJ), da Universidad Nacional del Comahue e da Universidad Nacional de Cuyo anunciaram ontem (15/10), em uma coletiva de imprensa realizada no auditório da Academia Brasileira de Ciências, a descoberta de uma nova espécie de dinossauro gigante.">Pesquisadores do Museu Nacional (MN/UFRJ), da Universidad Nacional del Comahue e da Universidad Nacional de Cuyo anunciaram ontem (15/10), em uma coletiva de imprensa realizada no auditório da Academia Brasileira de Ciências, a descoberta de uma nova espécie de dinossauro gigante.">
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Museu Nacional apresenta dinossauro gigante

Pesquisadores do Museu Nacional (MN/UFRJ), da Universidad Nacional del Comahue e da Universidad Nacional de Cuyo anunciaram ontem (15/10), em uma coletiva de imprensa realizada no auditório da Academia Brasileira de Ciências, a descoberta de uma nova espécie de dinossauro gigante.

Foto:Marco Fernandes 
Fósseis do Futalognkosaurus
dukei
são apresentados ao público
após seis anos de pesquisas

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Pesquisadores do Museu Nacional (MN/UFRJ), da Universidad Nacional del Comahue e da Universidad Nacional de Cuyo anunciaram ontem (15/10), em uma coletiva de imprensa realizada no auditório da Academia Brasileira de Ciências, a descoberta de uma nova espécie de dinossauro gigante.

Trata-se do Futalognkosaurus dukei, animal pertencente a um novo grupo de dinossauros titanossaurídeo, que viveu na Patagônia há cerca de 80 milhões de anos.

O fóssil do Futalognkosaurus dukei foi encontrado às margens do Lago Barreales, no norte da Patagônia, em 2000. Durante a coletiva, os cientistas contaram que no local da escavação foram localizados, além do animal, diversos elementos — conchas, vegetais e fósseis de espécies de peixes, tartarugas e outros dinossauros — que permitiram a compreensão do ecossistema da época.

O Futalognkosaurus dukei, que media aproximadamente 34 metros de comprimento e 10 metros de largura, é um dos três maiores dinossauros já encontrados em todo o mundo. Os pesquisadores também comemoraram o excelente estado de conservação do fóssil, que está com 70% do esqueleto preservado.

Alexander Kellner, pesquisador do Museu Nacional, ressaltou a importância da associação entre cientistas brasileiros e argentinos. “Essa parceria permite que os brasileiros trabalhem, tanto no campo quanto no laboratório, na Argentina e vice-versa. Dessa forma, podemos trocar informações e experiências e contribuir para a evolução das pesquisas. E vamos continuar trabalhando para encontrar mais espécies fascinantes que viveram há milhões de anos no nosso planeta”, disse o brasileiro, entusiasmado com a possibilidade de novas descobertas.

Segundo Kellner, as réplicas do Futalognkosaurus dukei pertencem agora ao Museu Nacional e serão exibidas a partir de hoje nas exposições promovidas pelo Museu.