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De olho nas estrelas

 Você sabia… Quando olhamos as estrelas à noite, estamos sempre vendo o passado? Sabia que isso se deve ao fato de cada ponto luminoso no céu ter sido gerado milhões de anos atrás? Sabia, ainda, algumas estrelas que vemos brilhar no céu talvez nem existam mais?

Curiosidades e conhecimentos como estes esperam os visitantes na exposição “O céu na terra: sessões de planetário inflável e oficina de astronomia”, do Observatório do Valongo (OV), na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Na exposição de Astronomia, os estudantes conhecem o planetário inflável que simula, em sua cúpula, um céu repleto de estrelas, capaz de impressionar e ganhar a atenção até mesmo dos alunos mais bagunceiros.

– Nós simulamos o céu noturno do Rio de Janeiro, como se estivéssemos no interior do estado, onde a visibilidade é melhor, pois não há a poluição da cidade grande nem a interferência das luzes artificiais, por exemplo –, explica Elton Rodrigues, estudante de Astronomia e monitor da oficina.

O planetário inflável recebe entre 25 e 30 pessoa por sessão, com duração de cerca de 15 minutos. No interior da cúpula, enquanto observam o céu, os visitantes conhecem mais sobre os pontos cardeais, estrelas e constelações.
Também ouvem algumas histórias da mitologia grega, como a que explica a formação das constelações de Órion e Escorpião, as quais nunca aparecem juntas no céu.

Segundo a lenda, o guerreiro Órion e o escorpião gigante enviado para matá-lo eram inimigos e foram transformados em constelações por Zeus, o pai dos deuses gregos; ele os colocou em lados opostos do céu para evitar novos conflitos. Desta forma, quando Órion nasce Escorpião se põe e vice-versa: as constelações jamais podem ser vistas ao mesmo tempo.

Além do planetário inflável, os estudantes podem participar das oficinas de mesa, com jogos e brincadeiras aprendem mais sobre o sistema-solar. Com as atividades, é possível entender a proporção do tamanho e os movimentos de afastamento dos planetas componentes daquele sistema. Uma outra atividade, por exemplo, é brincar de montar um ônibus espacial.

– A idéia geral da oficina é ser lúdica, agradável e despertar o interesse para a Ciência pela a Astronomia –, afirma o professor Rundsthen Vasques de Nader, coordenador de extensão do Observatório do Valongo (OV-UFRJ).

De acordo com Rundsthen, o OV-UFRJ realiza atividades de extensão desde 1998, recebia visitas de estudantes, de início, apenas no Observatório, depois da aquisição do simulador inflável, passaram a levar o planetário até as escolas.

– Hoje trabalhamos da seguinte forma: no primeiro semestre, atendemos as escolas no Observatório, e no segundo, vamos até elas com as atividades do planetário inflável –, informa o professor. Segundo ele, desde 2001, o simulador que agora se encontra no evento da UFRJ atende, em média, dez mil pessoas por ano.

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