Na última sexta-feira (21), os membros do Conselho do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) se reuniram, na presença da reitoria, para votar a proposta de adesão da decania ao Plano de Reestruturação e Expansão da UFRJ (PRE/UFRJ)."> Na última sexta-feira (21), os membros do Conselho do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) se reuniram, na presença da reitoria, para votar a proposta de adesão da decania ao Plano de Reestruturação e Expansão da UFRJ (PRE/UFRJ).">
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CCJE discute PRE/UFRJ

Na última sexta-feira (21), os membros do Conselho do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) se reuniram, na presença da reitoria, para votar a proposta de adesão da decania ao Plano de Reestruturação e Expansão da UFRJ (PRE/UFRJ).

   CCJE discute PRE/UFRJ
Na última sexta-feira (21), os membros do Conselho do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) se reuniram, na presença da reitoria, para votar a proposta de adesão da decania ao Plano de Reestruturação e Expansão da UFRJ (PRE/UFRJ). No documento, o CCJE sugere que os projetos apresentados pelas unidades acadêmicas, integrantes do primeiro módulo do PRE, guiem as ações de desenvolvimento da universidade nos próximos anos.

A decania propõe também que, durante o processo de discussão da concentração das atividades da UFRJ no campus do Fundão, os recursos provenientes da adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) sejam alocados exclusivamente para obras de interesse comum na Ilha da Cidade Universitária.

Por falta de quorum, a votação do relatório do CCJE foi adiada para a próxima sexta-feira, dia 28 de setembro. Representantes das unidades do CCJE presentes ao encontro, no entanto, aproveitaram a ocasião para comentar o PRE. O Instituto de Economia (IE) e a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) mostraram-se descontentes com as diretrizes estabelecidas pelo programa, em especial, com a proposta de reorganização espacial.

O IE ressaltou que a implementação do curso noturno de graduação em Ciências Econômicas, recentemente aprovado pela unidade, será prejudicada com a transferência para a Ilha da Cidade Universitária por conta das incertezas quanto à segurança, ao transporte e à infra-estrutura do campus.

Já a FACC divulgou uma pesquisa realizada com os estudantes que evidenciou a preferência dos discentes em permanecer na Praia Vermelha. Dentre os argumentos utilizados pelos alunos, está a proximidade física do campus da zona sul com empresas e shoppings. Além disso, os estudantes salientaram que, por questões de segurança, seus pais não os permitiriam cursar a FACC se as aulas fossem ministradas na Ilha da Cidade Universitária.

Carlos Vainer, representante dos professores titulares no Conselho Universitário (Consuni) e professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR), lembrou que a ida dos cursos para o Fundão poderá promover o desenvolvimento social da região, minimizando, em última instância, os problemas que, hoje, afligem a área: “é necessário reconfigurar as relações políticas e espaciais que a UFRJ tem com a cidade. Se a gente cria um pólo universitário no Fundão, a gente muda os laços que temos com a cidade do Rio de Janeiro. Não basta expandir. Expandir é fazer mais do mesmo. Queremos é realizar uma revolução pedagógica”, completou.

Ao contrário do IE e da FACC, o IPPUR e a Faculdade Nacional de Direito (FND) manifestaram apoio não só à proposta de reordenação espacial como também às metas de integração acadêmica, de combate à fragmentação e de implantação dos ciclos básicos presentes no PRE/UFRJ.

Foco da discussão

Boa parte das reuniões do PRE/UFRJ se concentra no debate sobre a transferência de cursos para a Ilha da Cidade Universitária. Nos últimos encontros, o reitor Aloísio Teixeira vem chamando a atenção para a necessidade de a comunidade acadêmica se voltar para a discussão dos pontos principais da proposta redigida pela reitoria:

– O mais importante é discutirmos o projeto acadêmico de integração. O que nos move é a idéia de construirmos, juntos, uma nova UFRJ. Temos a responsabilidade histórica de propor algo que transforme a universidade em prol das massas – afirmou Aloísio.

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