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Corredor Verde do Pan conta com o apoio da COPPE/UFRJ

 Foi iniciado na quarta-feira (8) o plantio de 100 mil mudas no entorno do Maciço da Pedra Branca, em Jacarepaguá, região entre a Floresta da Tijuca e o Parque da Pedra Branca. Esta é a primeira de algumas medidas do projeto de reflorestamento Corredor Verde do Pan, uma iniciativa conjunta do Governo do Estado, Prefeitura do Rio, Petrobras e Instituto de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ). O objetivo é neutralizar os efeitos trazidos pelas altas quantidades de gases poluentes emitidos durante os Jogos Pan-Americanos, que ocorreram na cidade entre 13 e 29 de julho.

Segundo um estudo preliminar da COPPE/UFRJ, toda a infra-estrutura criada para o Pan-Americano, principalmente com o transporte de delegações, em carros e aviões, além da produção de alimentos, tratamento de resíduos e desmatamento de áreas para construção, gerou a emissão de pelo menos 20 toneladas de dióxido de carbono. Os pesquisadores afirmam que o Corredor Verde de 40 hectares será capaz de capturar 12 mil toneladas de CO2 da atmosfera.

O corredor ligará as florestas do Parque Estadual da Praia Branca, com 13 mil hectares, e do Parque Nacional da Tijuca, com cerca de 3.600 hectares, através do plantio de espécies nativas Mata Atlântica. A ação será responsável por devolver ao Rio de Janeiro a maior floresta urbana do mundo, título que a cidade havia perdido para a África do Sul nos últimos anos em decorrência do desmatamento.