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Decanos e diretores da UFRJ discutem REUNI

 A última plenária de decanos e diretores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aconteceu nessa segunda-feira, dia 25, no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). A mesa, composta pelo reitor Aloísio Teixeira e pelas professoras Sylvia Vargas, vice-reitora, e Angela Rocha, decana do CCMN, colocou em pauta o projeto “Fronteiras do diagnóstico e das terapias das doenças prevalentes no século XXI” – que propõe a expansão do prédio do Centro de Ciências da Saúde (CCS) – e a “Maratona REUNI”.

A UFRJ vem discutindo a implantação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), instituído pelo decreto n° 6.096, que faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O Projeto “Fronteiras” foi apresentado aos presentes pelas professoras Débora Foguel, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ (IbqM), e Patrícia Lassance, da Escola de Belas Artes, responsável pela Arquitetura do projeto. Para conhecer melhor o projeto, clique aqui (link: http://www.olharvital.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=086&codigo=3 ).

REUNI

A professora Angela Rocha, decana do CCMN, apresentou o relatório parcial do PDE na UFRJ. Segundo ela, a definição de metas para a Universidade no qüinqüênio 2008-2012 está em andamento, a fim de cumprir o REUNI.

As metas que a UFRJ vem tentando definir incluem medidas para o aumento da relação aluno/professor, estimativa para ampliação do índice de conclusão dos cursos de Graduação, programas de interiorização da UFRJ, assistência estudantil e aumento de vagas diurnas e noturnas. “Estamos discutindo estratégias para alcançar essas metas. A idéia é priorizar as obras para uso comum, como salas de aula, restaurante universitário (bandejão) e alojamento”, declarou Angela.

Na avaliação da chamada “Maratona REUNI”, a decana destacou o fato de que quase todas as unidades interpretaram as metas do decreto como determinações fixas do governo, principalmente no que diz respeito à relação aluno/professor.

Segundo Angela, todos estão muito atados à proporção 18/1, mas essa determinação não é imutável. Para a decana, é preciso calcular essa relação entre alunos e professores, adaptando-a de forma a atender plenamente a UFRJ, de acordo com as demandas e particularidades de cada centro.

A tendência à interiorização da Universidade também foi tema de discussão na plenária. “O ‘campus’ (pólo) de Macaé cada vez mais se consolida – os cursos de Química e Farmácia já foram aprovados para 2008 pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG) da UFRJ”, informou Angela. Há a possibilidade de criação de outros pólos, como o de Xerém, com cursos de Graduação em Ciências, Bioinformática, Biotecnologia, Nanotecnologia, Polímeros e Gestão Ambiental.

Uma necessidade importante, ressaltada pela decana, é a realização de uma pesquisa sistemática sobre as causas de evasão da Universidade. “Na Faculdade de Letras, por exemplo, há uma taxa considerável de evasão ocasionada por dificuldades financeiras dos estudantes, que não conseguem se manter na Universidade”, declarou Angela.