A interiorização das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRJ foi o centro do quarto dia de apresentação pública dos projetos das unidades para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Os institutos que exibiram seus projetos de ampliação nesta quinta-feira, 21 de junho, demonstraram interesse em ampliar seu rol de atuação também para as regiões interioranas do estado do Rio de Janeiro.">A interiorização das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRJ foi o centro do quarto dia de apresentação pública dos projetos das unidades para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Os institutos que exibiram seus projetos de ampliação nesta quinta-feira, 21 de junho, demonstraram interesse em ampliar seu rol de atuação também para as regiões interioranas do estado do Rio de Janeiro.">
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Interiorização no foco das propostas para o REUNI

A interiorização das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRJ foi o centro do quarto dia de apresentação pública dos projetos das unidades para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Os institutos que exibiram seus projetos de ampliação nesta quinta-feira, 21 de junho, demonstraram interesse em ampliar seu rol de atuação também para as regiões interioranas do estado do Rio de Janeiro.

A interiorização das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRJ foi o centro do quarto dia de apresentação pública dos projetos das unidades para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Os institutos que exibiram seus projetos de ampliação nesta quinta-feira, 21 de junho, demonstraram interesse em ampliar seu rol de atuação também para as regiões interioranas do estado do Rio de Janeiro.

Foi o caso do Instituto de Biologia (IB). Maria Fernanda Nunes, diretora da unidade, explicitou que, embora o IB tenha um perfil próximo da proposta do REUNI para as universidades federais, pois sua relação professor-aluno supera a meta de 18/1 prevista pelo governo e a taxa de estudantes que concluem seus cursos gira em torno dos 90%, é de interesse da unidade destinar mais esforços para a expansão dos cursos noturnos e da interiorização.

O IB, que oferece o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas no Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé (NUPEM), pretende ampliar em 20% a oferta de vagas de Graduação para essa unidade, destinando parte dessas novas vagas aos professores da rede pública de Ensino Básico da região. Maria Fernanda esboçou também o desejo de instituir no NUPEM um ciclo básico, com início previsto para 2009, que reúna, além do IB, a Faculdade de Farmácia (FF) e o Instituto de Química (IQ). 

Carlos Rangel, diretor da FF, confirmou a intenção de se aliar às ações de interiorização do IB e do IQ. De acordo com o docente, a integração acadêmica entre as três unidades é uma das diretrizes do planejamento estratégico da FF. Rangel anunciou que a FF almeja oferecer, já em 2008, uma turma com 50 estudantes em Macaé: “O NUPEM possui uma estrutura transdepartamental totalmente diferente do modelo no qual é calcado o restante da UFRJ. Essa estrutura acaba com o esquema de disciplina individualizada por docente e permite a criação de programas mais integrados”, disse o diretor, enfatizando ainda que os departamentos impedem um ambiente favorável ao surgimento de novas áreas de conhecimento.

A Decania do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), em consonância com as demais apresentações, expôs o projeto de implementação de um pólo universitário, composto pelos cursos de Administração, Direito, Ciências Contábeis, Economia e Biblioteconomia, na Região Serrana do estado: “Muitos dos nossos professores moram nessa área, o que facilitaria a concretização desse plano”, destacou Alcino Câmara, decano do CCJE.

O CCJE trouxe também para a avaliação da comissão criada, em dois de maio pelo reitor Aloísio Teixeira, para analisar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e apontar diretrizes para as ações a serem encaminhadas pela UFRJ, a proposta de criação de um curso interdisciplinar de Relações Internacionais. Com duração de quatro anos e funcionamento previsto para o período noturno, o novo curso se constitui em uma inovação acadêmica, visto que sua realização envolve diferentes unidades da UFRJ. “Essa iniciativa é um exemplo máximo de colaboração na nossa universidade”, comentou o docente Luiz Antônio, membro da comissão.

O reitor Aloísio Teixeira  também elogiou o projeto, mas destacou a importância de essas propostas não refletirem o atual modelo acadêmico existente da UFRJ: “Esse curso é claramente favorável para a universidade. Me preocupa, no entanto, que pensemos uma expansão que se limite apenas a reproduzir nosso modelo atual. Temos que ampliar, mas repensando a natureza das atividades que serão envolvidas”, observou.