O desconforto de quem transita pelas vias do Fundão, causado pelas trincas, buracos e níveis de irregularidade do asfalto, estão com os dias contados. A prefeitura da UFRJ, empenhada em recuperar a pavimentação da Cidade Universitária, se uniu ao Laboratório de Geotecnia do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Coppe/UFRJ e ao Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) para desenvolver uma aplicação experimental de novas tecnologias de pavimentação. A colaboração tecnológica busca oferecer melhorias no tráfego do campus do Fundão, e representa uma grande oportunidade de se pôr em prática pesquisas desenvolvidas na Universidade."> O desconforto de quem transita pelas vias do Fundão, causado pelas trincas, buracos e níveis de irregularidade do asfalto, estão com os dias contados. A prefeitura da UFRJ, empenhada em recuperar a pavimentação da Cidade Universitária, se uniu ao Laboratório de Geotecnia do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Coppe/UFRJ e ao Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) para desenvolver uma aplicação experimental de novas tecnologias de pavimentação. A colaboração tecnológica busca oferecer melhorias no tráfego do campus do Fundão, e representa uma grande oportunidade de se pôr em prática pesquisas desenvolvidas na Universidade.">
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Repavimentação das vias do Fundão adota tecnologia inovadora

O desconforto de quem transita pelas vias do Fundão, causado pelas trincas, buracos e níveis de irregularidade do asfalto, estão com os dias contados. A prefeitura da UFRJ, empenhada em recuperar a pavimentação da Cidade Universitária, se uniu ao Laboratório de Geotecnia do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Coppe/UFRJ e ao Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) para desenvolver uma aplicação experimental de novas tecnologias de pavimentação. A colaboração tecnológica busca oferecer melhorias no tráfego do campus do Fundão, e representa uma grande oportunidade de se pôr em prática pesquisas desenvolvidas na Universidade.

  

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O desconforto de quem transita pelas vias do Fundão, causado pelas trincas, buracos e níveis de irregularidade do asfalto, está com os dias contados. A prefeitura da UFRJ, empenhada em recuperar a pavimentação da Cidade Universitária, se uniu ao Laboratório de Geotecnia do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Coppe/UFRJ e ao Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) para desenvolver uma aplicação experimental de novas tecnologias de pavimentação. A colaboração tecnológica busca oferecer melhorias no tráfego do campus do Fundão, e representa uma grande oportunidade de se pôr em prática pesquisas desenvolvidas na Universidade.

Estão sendo testados novos produtos asfálticos desenvolvidos pelo Cenpes e pelo Setor de Misturas Asfálticas – pertencente ao Laboratório de Geotecnia da Coppe. “As tecnologias empregadas envolvem misturas asfálticas a quente (chamadas de Concreto Asfáltico Usinado a Quente – CBUQ) com ligantes convencionais e ligantes modificados por polímeros, borracha de pneu moído, e outros produtos em desenvolvimento no Cenpes”, explica a professora Laura Goretti, responsável pelo Setor de Misturas Asfálticas.

Os critérios utilizados para a escolha de cada material foram, basicamente, as condições das vias sob análise e o volume do tráfego de cada local específico. “Na Avenida Carlos Chagas Filho, próximo ao Centro de Ciências da Saúde (CCS), como o tráfego é menor – e o pavimento não estava com tantos problemas, como na Horácio Macedo – estão sendo aplicadas misturas a frio. Em torno do Cenpes, por outro lado, foi utilizado asfalto com polímeros”, exemplifica Laura.

Importância

Em junho de 2006, foram feitos pelo laboratório da Coppe os primeiros levantamentos das condições do pavimento, assim como as análises e a elaboração das possíveis soluções para a situação – um tanto crítica – das vias do Fundão. São cerca de 60 segmentos que requerem diferentes estratégias.

As primeiras obras tiveram início em novembro do ano passado, no trecho da Rua Pedro Calmon, em frente ao Prédio da Reitoria, que vai até o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem). Cerca da metade do projeto já foi executada e, até o próximo mês, dois terços das obras devem estar concluídos. A partir daí, o os serviços deve se estender por mais quatro meses até o seu término.

A universidade exerce papel relevante nos testes e acompanhamento do chamado “Projeto Fundão”, uma vez que os produtos utilizados no asfaltamento ainda não estão disponíveis comercialmente. Além disso, o projeto é uma oportunidade de aprendizado importante para os alunos – tantos da Graduação, quanto da Pós-graduação – que poderão acompanhar de perto a aplicação das novas tecnologias.

– A importância desse projeto é fundamental, pois torna visível, para toda a comunidade universitária, as pesquisas que se destinam a melhorar a vida útil dos pavimentos, o que diminui o custo da sociedade em transportes de pessoas e cargas,  afirma Laura.

Interdições e opções de tráfego

A interdição de algumas vias do campus da UFRJ no Fundão -a fim de dar continuidade às obras da quarta etapa do plano de recuperação e pavimentação das vias da Cidade Universitária – tem causado retenções ocasionais no acesso à UFRJ.

Segundo a professora Laura, “as pessoas são muito imediatistas”, pois criticam os problemas com o asfalto e reclamam, igualmente, dos transtornos episódiocos causados por obras que visam, justamente, superar os problemas da pavimentação do campus. Ela destaca que é preciso ter mais paciência e compreensão pois as vantagens são amplamente compensadoras: “Muitos colegas pensam somente no eventual atraso pelo engarrafamento, mas se esquecem de que, em pouco tempo, teremos uma condição muito melhor de trafegabilidade, graças às ruas e avenidas recuperadas”, argumenta Laura.

O professor Helio de Mattos, prefeito da Cidade Universitária, afirma que o engarrafamento é acidental e lamenta os transtornos no trânsito causados pelas obras. Segundo ele, “a equipe técnica tem trabalhado com a preocupação de minimizar os impactos no tráfego”.

Durante aproximadamente 15 dias, a contar do último sábado (14 de abril), a Avenida Horácio Macedo – sentido Hospital/Reitoria – permanecerá interditada no trecho em frente ao Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), para a realização dos serviços de fresagem – retirada das camadas antigas e danificadas de asfalto – e pavimentação da Avenida no trecho entre a Rua Milton Santos e a Praça Giulio Massarani (rotatória do Centro de Tecnologia).

O perímetro dessa Praça foi interditado desde terça-feira (17 de abril), e o retorno dos veículos que forem para o Centro de Ciências da Saúde (CCS), Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e Fundação Bio-Rio  poderá ser feito na Praça Samira Mesquita (rotatória da Reitoria). Uma outra forma de acesso à parte Norte da Cidade Universitária é seguir pela Linha Vermelha e entrar pelo portão 1, próximo ao Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG). Já para quem se dirige à parte Sul do campus, o acesso pela Moniz de Aragão (fundos do Centro de Tecnologia) estará aberto no horário entre 6h e 19h.

Leia nota de esclarecimento da Prefeitura e, aqui, mais informações sobre o plano de recuperação das vias da Cidade Universitária.