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Memória

Manifestação contra homofobia

Sob a bandeira do arco-íris erguida, ocorreu na última sexta-feira, 30 de março, em frente à sede da Prefeitura Universitária, na Ilha do Fundão, um ato de repúdio à homofobia, dentro e fora dos muros da Universidade. Motivados pela agressão sofrida pelo estudante do curso de Biofísica, Gabriel Muniz, na semana anterior, no ponto de ônibus situado no próprio local da manifestação, o Núcleo GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) Parthenon, em parceria com a Diretoria de Combate às opressões, do DCE, organizaram o protesto.

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Sob a bandeira do arco-íris erguida, ocorreu na última sexta-feira, 30 de março, em frente à sede da Prefeitura Universitária, na Ilha do Fundão, um ato de repúdio à homofobia, dentro e fora dos muros da Universidade. Motivados pela agressão sofrida pelo estudante do curso de Biofísica, Gabriel Muniz, na semana anterior, no ponto de ônibus situado no próprio local da manifestação, o Núcleo GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) Parthenon, em parceria com a Diretoria de Combate às opressões, do DCE, organizaram o protesto.

– A manifestação é o meio que temos de dar resposta não só a esse tipo de conduta agressiva e discriminatória que, incrivelmente, ainda ocorre dentro da Universidade, como também ao apelo do estudante agredido –, explica Luíza Aroeira, integrante do DCE e do Núcleo Parthenon. Gabriel, ainda com o olho levemente roxo, conta que beijava outro estudante quando foi agredido. Antes disso ainda houve piadinhas.

Parte da revolta, tanto do estudante que sofreu o ataque, quanto dos outros manifestantes, se deve à falta de atitude dos órgãos de segurança. Ao ir à delegacia, o aluno foi convencido a não prestar queixa, já que não tinha conhecimento de quem era o agressor, entre outras justificativas dadas pelos policiais, na delegacia próxima ao campus.

Mario Felipe, diretor GLBT da UNE, discursou durante a moção, que partiu do Centro de Ciências e Saúde e foi até à sede da Prefeitura.  Mario destacou a importância da manifestação para que novos casos de agressão como esse não ocorram novamente, nem dentro, nem fora da Universidade.