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CT dá seqüência aos planos para gerenciamento de resíduos

A exemplo da reunião que ocorreu no dia 28 de fevereiro, professores das unidades do Centro de Tecnologia (CT/UFRJ) voltaram a se reunir na última sexta-feira, dia 9 de março, para dar continuidade aos debates acerca do projeto de coleta e gestão de resíduos no Centro, junto à decania do CT.

Na primeira reunião, formou-se um grupo de professores, liderado por Elen Vasques Pacheco, docente do Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA), para conduzir o projeto. A idéia é realizar reuniões semanais, com cerca de uma hora de duração (das 8h às 9h), para alavancar o programa que irá organizar a coleta e destinação do lixo que é produzido pelas unidades.

Estiveram em pauta, na reunião de sexta-feira, as sugestões de nomes para o projeto, assim como a questão de possíveis verbas, locais para armazenamento e pesagem dos resíduos, entre outros assuntos. “Equipamentos como prensa e balança são essenciais, assim como a disponibilização de uma sala para armazenamento do lixo coletado. A cada 700 kg de lixo, um transporte seria solicitado para a retirada desses resíduos”, explica o professor Gonçalo Guimarães, da Coppe/UFRJ, durante a reunião.

Os presentes foram enfáticos quanto à importância de se “colocar a mão na massa”, o quanto antes, dando partida no projeto para que, aos poucos, este vá crescendo. Há laboratórios no CT, como o Laboratório de Instrumentação Fotônica (LIF/Coppe), que já trabalham com coleta e separação de resíduos. O programa do CT pode ter início a partir dessas iniciativas já existentes, promovendo a gestão e destinação do lixo que é produzido.

Quanto ao Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006, a professora Heloísa Borges, do Núcleo de Solidariedade Técnica (Soltec/Poli), ressaltou o fato de que é proposto não apenas a separação de resíduos recicláveis, descartados nas instituições federais, mas também a organização dos catadores de lixo, promovendo a inclusão social destes que já trabalham com a coleta de resíduos. Gonçalo acrescenta: “Aqui na UFRJ estamos em uma segunda estância, pois teremos que organizar as associações de catadores já existentes”.