O curso de Química Industrial da Escola de Química da UFRJ ganhou o II Prêmio Melhores Universidades Guia dos Estudantes e Banco Real 2006, como o melhor curso de todas as universidades brasileiras em Ciências Exatas e da Terra no quesito inserção no mercado.

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Memória

Escola de Química ganha o Oscar do ensino

O curso de Química Industrial da Escola de Química da UFRJ ganhou o II Prêmio Melhores Universidades Guia dos Estudantes e Banco Real 2006, como o melhor curso de todas as universidades brasileiras em Ciências Exatas e da Terra no quesito inserção no mercado.

O curso de Química Industrial da Escola de Química da UFRJ ganhou o II Prêmio Melhores Universidades Guia dos Estudantes e Banco Real 2006, como o melhor curso de todas as universidades brasileiras em Ciências Exatas e da Terra no quesito inserção no mercado. O Oscar do ensino, como é chamada a premiação oferecida pela Editora Abril, ocorreu no auditório da empresa, em São Paulo, no dia 2 de outubro, e contou com a presença de personalidades do meio acadêmico. O curso em destaque foi o único do Estado do Rio a conquistar o prêmio nesta sua segunda edição, e também recebeu o certificado de qualidade cinco estrelas.

Criado em 1933, o curso de Química Industrial da Escola de Química foi desabilitado com a implantação do curso de Engenharia Química, na década de 40. Reativado em 1993, procura dar ênfase na formação teórico-prática. Assim, o aluno pode vivenciar o que aprendeu na sala de aula, e com isso o ensino fica muito mais solidificado. De acordo com a professora Andréa Salgado, coordenadora do curso, “o conhecimento da realidade profissional é uma coisa muito importante para a formação do estudante e facilita a sua inserção no mercado”.

Para ela, o prêmio significa o reconhecimento do esforço de toda a equipe da escola e reflete a qualidade do ensino oferecido aos alunos. Desde que foi reativado, o curso já formou vários alunos e praticamente todos eles estão empregados. Isso é uma vitória, levando em consideração que, como em toda a área tecnológica, o curso de Química Industrial sofre com a grande evasão de alunos. “A conquista de prêmios como esse faz com que o professor se esmere cada vez mais para melhorar o nível das aulas, o que acaba incentivando os alunos” – afirma Andréa, completando que o “objetivo do professor, não é só chegar aqui e dar aula, mas formar, e formar bem”.

A coordenadora destaca ainda a carência de divulgação acadêmica na grande mídia e a importância de iniciativas como essa. “Uma premiação assim, contribui para identificar e valorizar as melhores instituições de ensino superior do Brasil, seu corpo docente e discente, e suas pesquisas”.