A Primeira Semana da Diversidade Sexual ECO/UFRJ teve início neste dia 13, no campus da Praia Vermelha. Durante a cerimônia de abertura discutiu-se a participação homossexual no dia-a-dia da sociedade, a articulação de direitos humanos e direitos sociais, e os preconceitos que os homossexuais sofrem. “Debates como esses são importantes para evitar conservadorismos”, diz Ivana Bentes, diretora da Escola de Comunicação.
O evento, que conta com o apoio da Fundação Universitária José Bonifácio, do Fórum de Ciência e Cultura e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFRJ, é uma realização do Programa de Educação Tutorial da Escola de Comunicação (PET/ECO/UFRJ), do qual faz parte o idealizador da Semana de Diversidade Sexual, o aluno Diego Cotta.
As mesas foram compostas por estudiosos, ativistas e políticos. Essa diversidade foi explicada da seguinte maneira por Diego: “Nós quisemos mostrar os exemplos práticos, pegar pessoas que vivenciam os preconceitos. É essencial esta diversidade de vozes”. Estavam presentes os professores Joaquim Welley, Carlos Minc, Aparecida Moraes, Samuel Abrantes e Carlos Messeder, todos da universidade. Além dos docentes, participaram do evento a representante do Consulado Holandês, Patrícia Broers-Lehmann, a representante do Disque Defesa Homossexual, Yone Linggren, o jornalista e ex-Big Brother Brasil, Jean Wyllys e o representante da Organização Arco-Íris, Cláudio Nascimento.
Tratando das leis relativas às causas homossexuais, o professor Joaquim declarou que direitos humanos envolvem direitos sexuais, que são um direito social. “Quando se luta pela questão do homossexual, se está lutando pelo direito de manifestar-se”. De acordo com Carlos Minc, são manifestações como as Paradas Gays que “ajudam a enfrentar o senso comum conservador, para que se possa aprovar leis a favor das causas homossexuais”.
A Semana se estende até o dia 15 de setembro, abordando temas como educação e diversidade sexual, sexualidade saudável e cultura gay.