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Assinatura do convênio para o Museu Nacional

 Aconteceu, ontem, 30 de agosto, no Museu Nacional da UFRJ, a assinatura do convênio que institui o Programa de Revitalização do Museu. Na cerimônia, estiveram presentes o reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira; o diretor do Museu Nacional, Sérgio Alex de Azevedo; o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Luis Fernando de Almeida; a gerente de Patrocínio da Petrobrás, Eliane Cunha e os ministros da Cultura, Gilberto Gil, e da Educação, Fernando Haddad.

Sérgio Alex deu as boas-vindas a todos, dizendo ser “um prazer receber, como na tradição brasileira, amigos em casa”. Dirigindo-se aos ministros, lembrou que o museu fora a primeira casa dos ministérios da Educação e da Cultura no Brasil. Falou também da história e dos objetivos do Museu Nacional: “O museu é um grande pólo de difusão de educação, ciência e cultura, tão importantes para o desenvolvimento do país”.

Logo em seguida, aconteceu a assinatura do documento firmando o convênio instituidor do Programa de Revitalização do Museu. O diretor do Museu Nacional também assinou o plano de aplicação dos recursos disponíveis.

O presidente do IPHAN, Luis Fernando de Almeida, ressaltou a política de museus e centros culturais como grandes destaques do ministério. “É muito importante a reinauguração de alguns museus. Vejo com naturalidade o Museu Nacional ter se associado a essa cultura. Vamos recuperar o seu papel de protagonista na preservação do patrimônio da cultura e da educação no país”, finalizou.

A gerente de patrocínio da Petrobrás, Eliane Cunha, disse estar feliz em ver o Museu Nacional em tão boas condições e por estar ali pelo patrocínio. “É muito bom estar aqui hoje, no momento em que celebramos o acordo entre a cultura e a educação”, afirmou. Eliane anunciou que, em novembro, a Petrobrás lançará o edital de um concurso para diversas áreas: “Esse ano, a Petrobrás, através do BR Cultural, está incluindo uma linha voltada para a cultura e a educação”.

“Hoje é um dia muito especial para a UFRJ, pois a assinatura do convênio significa transferência de recursos para o Museu Nacional, que é muito importante, mas carente”, destacou o reitor Aloísio Teixeira. Ele lembrou do tempo em que o acesso aos ministérios era uma barreira para a universidade. “Recentemente, assistimos a grandes modificações. As relações se modificaram radicalmente, e a universidade pública voltou a ser preocupação do governo”, observou Aloisio.

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou ser “dever e obrigação do ministério continuar construindo a memória que dá sentido à criação humana”. Destacou o fato de o Museu Nacional ser o mais antigo do Brasil em funcionamento ininterrupto, mesmo no período de obras: “O Museu Nacional é um dos grandes museus do mundo em espaço e na indiscutível qualidade e diversidade de seu acervo”. Citou que continuarão trabalhando para a construção, ainda esse ano, do Instituto Brasileiro de Museus, e finalizou desejando “vida longa ao Museu Nacional da Quinta da Boa Vista”.

Fernando Haddad, ministro da Educação, ressaltou que a relação dos ministérios e dos reitores é a mais clara possível. “Os ministérios procuram os reitores e tentam saber das necessidades das universidades, o que antes era uma barreira para as instituições”, declarou Haddad. Disse, ainda, que o objetivo é fomentar e reforçar os laços entre os ministérios da Educação e da Cultura. “O MEC e o MinC não perguntam se o museu é da UFRJ ou de outra instituição, mas damos atenção ao fato de ele ser do país”.