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UFRJ na Academia Brasileira de Ciências

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A professora Rosália Mendez Otero do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro é a mais nova integrante como membro titular da Academia Brasileira de Ciências, juntamente com o professor Hermann Gonçalves Schatzmayr, do Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes – departamento de Virologia, ambos na área de Ciências Biomédicas. A posse, que será dia 6 de junho, é resultado de uma eleição e de intenso trabalho dos professores e pesquisadores, que foram inicialmente indicados por membros da Academia. A primeira votação é feita em duas etapas e cada área da ciência ganha novos membros na Academia.

A professora Rosália diz que a entrada na Academia “é sem dúvida um sinal de reconhecimento do trabalho científico ao longo dos anos”. E se sente gratificada, não só pelo seu próprio trabalho, mas como de seus alunos e colaboradores.

Entre as pesquisas de Hermann, destacam-se a discussão da erradicação dos exemplares ainda existentes do vírus da varíola e o estudo sobre a epidemiologia molecular do dengue. O professor trabalhou no Instituto Oswaldo Cruz até 1992 e é grande nome no estudo de vírus desencadeadores de febre amarela e dengue.

Rosália atualmente trabalha em uma pesquisa sobre células-tronco no combate ao AVC (acidente vascular cerebral), com o objetivo de minimizar as seqüelas do paciente. Sobre sua pesquisa, a professora acrescenta que é sempre importante poder divulgar o trabalho que está realizando principalmente por se tratar de um assunto que ainda gera polêmica não só entre os colegas cientistas como também para o público leigo. “A divulgação permitirá o maior debate e aumentará o número de pesquisas sobre o assunto, o que é importante para Medicina.”.

Ainda que acredite que o fato de ser mulher não afetará sua entrada na Academia, a professora vê sua inserção no segmento como uma forma de desmistificação da carreira, já que o número de mulheres diminui consideravelmente nos altos cargos do meio científico. Segundo ela, o número de estudantes do sexo feminino na graduação é expressivo, porém quando observada a quantidade de bolsas de doutorado e pós-doutorado, a cena muda, já que a grande maioria das bolsas pertence a homens.