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Memória

Início de aula em grande estilo

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agencia2467T.jpgO ministro da Cultura, Gilberto Gil, proferiu a aula inaugural do curso de Comunicação da UFRJ, na última quarta-feira, 29. Pelo segundo ano consecutivo, o ministro abriu as atividades acadêmicas de uma das unidades de ensino da universidade. Ano passado, Gilberto Gil ministrou a aula inaugural da Escola de Música.
Com um auditório lotado de estudantes, funcionários e professores, Gil fez um panaroma da cultura popular e erudita do Brasil, destacando a profunda relação entre esses dois saberes e a comunicação.

Prestação de contas

Como uma espécie prestação de contas, o ministro Gilberto Gil disse como é feita a gestão cultural do ministério por sua equipe, ressaltando um dos programas implementados pelo MINC, os Pontos de Cultura.
Segundo ele, foi feita uma identificação das ações culturais promovidas por diversas comunidades espalhadas pelo país, que permitiu ao governo transferir para algumas destas comunidades instrumentos necessários para alavancar seus projetos culurais. “Há em torno de 260 Pontos de Cultura espalhados pelo Brasil”, afirmou o ministro.

TV Digital

O ministro lembrou a discussão que está sendo feita em torno da adoção de um padrão de televisão digital no Brasil. “A tecnologia digital para televisão e o rádio irá propiciar um aumento enorme da capacidade de acesso e de compartilhamento. Por isso, a regulação deste setor é fundamental”, disse o ministro, que leu um texto, de autoria da jornalista e escritora de Recife, Luciana Rabelo, em que há duras críticas ao ministro das Comunicações, Hélio Costa, e a forma como ele vem conduzindo a adoção de um padrão de televisão digital para o Brasil.

“O governo federal, muito mal representado, tem ministro de Estado, um empresário boçal. E a TV digital, importante instrumento para o desenvolvimento corre o risco de ficar como sempre esteve e está nas mãos de um poder nojento. O tal do ministro citado, que se chama Hélio Costa, de fato, somente aposta em um monopólio privado. Deste empresariado que recebeu concessão de rádio e televisão e quer se perpetuar único a mandar na nossa programação”, diz o texto escrito por Luciana, lido por Gilberto Gil.

Orçamento apertado

No orçamento, que ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional, estão destinados para o Ministério da Cultura R$ 450 milhões que, segundo o ministro, são insuficientes para cobrir as bibliotecas, os museus, o cuidado com o patrimônio histórico, através do IPHAN, patrimônio material, as artes.. “A UNESCO recomenda que o ministérios da Cultura, os entes culturais, as secretarias de Cultura dos estados e municípios, tenham pelo menos 1% do orçamento das prefeituras, do estados e da União. Os R$ 450 milhões estão muito aquém do recomendado pela UNESCO”, afirmou o ministro, que lembrou que nos últimos três anos, o ministério da Cultura foi o que mais gastou em relação aos outros ministérios, procurando aplicar todos os recursos que lhe foi destinado. Foram empregados 99,5% do orçamento repassado e autorizado pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento.