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IPPMG cria comissão de acolhimento

Uma Comissão de Acolhimento às Famílias foi recentemente criada pela Direção do Instituto. Segundo sua coordenadora, a assistente social, Renata Glória de Almeida Santana, a Comissão tem como principal objetivo ouvir as famílias, suas preocupações, dúvidas e ansiedades em virtude das notícias de que um técnico de enfermagem , já afastado e preso, aplicava indevidamente, sedativos nas crianças internadas.

Nos últimos dez dias o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira – IPPMG/UFRJ – vem convivendo com uma situação inesperada: a prisão, dia 11 deste mês, de um técnico de enfermagem que atuava na Instituição. Ele é suspeito de injetar medicamentos não prescritos em crianças internadas.
A Reitoria e a direção do Instituto tomaram as providências necessárias para o afastamento imediato do profissional: a abertura de processo na polícia federal, instauração de sindicância, carta aos conselhos de classe de Medicina e Enfermagem e contato com os hospitais onde o técnico de enfermagem trabalhava, para informar o ocorrido.
Internamente, após reunião com os profissionais do Instituto, a diretoria do IPPMG tomou uma série de medidas com o objetivo de atender às famílias de seus pacientes. Implantou a Comissão de Acolhimento às Famílias para que as mães tivessem uma referência, um local de acesso às informações sobre o caso do técnico de enfermagem e às providências tomadas pelo Instituto. Ela foi formada por duas psicólogas, uma psiquiatra, uma enfermeira e duas pediatras.
Segundo a coordenadora, a assistente social, Renata Glória de Almeida Santana, a Comissão tem como principal objetivo ouvir as famílias, suas preocupações, dúvidas e ansiedades. O atendimento inicia pelo serviço de assistência social que encaminha, de acordo com o caso, à área necessária para o atendimento.
Outra iniciativa foi a implantação de uma Comissão de Óbitos, que está levantando e analisando os prontuários da época em que o enfermeiro trabalhou no Instituto, para posterior envio à Polícia Federal.
O próximo passo, disse Antônio Ledo, diretor do Instituto, será uma ação voltada aos profissionais. “A intenção é criar espaços de discussões sobre o que aconteceu para que os profissionais tenham a oportunidade de falar sobre o assunto e trocar considerações e sentimentos”.