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FAPERJ concede Termos de Outorga à UFRJ

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agencia2068T.jpgO Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFRJ promoveu, na manhã do dia 6 de julho, juntamente com representantes da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), a cerimônia de entrega dos Termos de Outorga aos contemplados com auxílios financeiros, segundo o Edital de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS), uma parceria entre a FAPERJ, o Ministério da Saúde e o Ministério de Ciência e Tecnologia.

A abertura do evento contou com a presença do secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Professor Wanderley de Souza, do diretor científico da FAPERJ, Jérson Lima da Silva, do sub-secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Wilson De Maio, do diretor do Centro Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, Nelson Souza e Silva, da sub-reitora da UFRJ, Sílvia Vargas, do diretor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da UFRJ, Adalberto Vieyra, e do reitor da Universidade Santa Úrsula, George Bitencourt Doile Maia. Eles compuseram a mesa de entrega dos termos de outorga e comentaram a importância dos investimentos na área de saúde do país.

Segundo Wanderley de Souza, os investimentos em saúde no Brasil ainda não são prioridade. “O orçamento para a saúde no país é da ordem de 400 milhões de dólares, incluindo os valores de bolsas de pesquisa. Isso é muito pouco para o desenvolvimento dessa área”, disse o professor, que também comentou as iniciativas anteriores de investimentos na saúde. O Programa Integrado para Doenças Endêmicas (PIDE) e o Fundo Setorial de Saúde foram citados como projetos que se perderam devido a circunstâncias políticas.

Dentre os 46 projetos selecionados, 20 eram da UFRJ, tratando de assuntos como a vigilância de infecções hospitalares em unidades de atendimento neonatal, a dinâmica populacional do Aedes aegypti, o controle das leishmanioses e a avaliação de serviços de saúde mental. O programa visa fortalecer a gestão do SUS e a melhoria das condições de vida da população brasileira, sendo o primeiro a contar com um sistema de acompanhamento permanente. Para isso, será criada uma comissão no Rio de Janeiro, que irá acompanhar trimestralmente o andamento dos projetos.

Fotos Lílis Soares