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Praia Vermelha ganha novas salas de aula

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agencia1964T.jpgDurante a Reitoria Itinerante realizada no Instituto de Psicologia (IP), no último dia 2 de junho, o reitor Aloísio Teixeira afirmou que serão tomadas medidas para solucionar o problema de espaço no campus da Praia Vermelha. Uma das maneiras encontradas é a construção de salas de aula no segundo andar do prédio anexo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A conclusão das obras está prevista para o início de agosto deste ano. Segundo o reitor, esta é uma solução provisória, mas que minimiza parte do problema físico que as unidades do campus enfrentam hoje.
O reitor afirmou ainda que será construído, com inauguração prevista para o segundo semestre de 2006, um pavilhão de salas de aula em um local que hoje serve como estacionamento. “A idéia é deslocar todos os alunos do campus para esse pavilhão, esvaziando o Palácio Universitário”, explica. De acordo com o professor Aloísio, será distribuído em breve o ante-projeto do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), para levantar questões pertinentes ao assunto.
Sobre a possibilidade de construção do terceiro andar, no prédio que abriga o Instituto de Psicologia, Aloísio Teixeira disse ser contra a obra, pois acredita que a Universidade tem que acabar com a idéia patrimonialista. “Se é para mobilizar recursos, então que estes beneficiem a todos”, disse o reitor explicando o porquê de não ser favorável ao terceiro andar no IP. Além disso, alegou que o pavilhão de salas de aula seria um ponto de integração, convivência e socialização dos estudantes do campus.
Segundo a diretora da pós-graduação em Psicologia, Virgínia Kastrup, a falta de salas de aula é um grande entrave à evolução da pós-graduação, pois não há espaço nem para as reuniões e, eventualmente, alunos e professores têm que se encontrar fora dos programas. “Ainda que tenhamos pedido em edital universal equipamentos para o Instituto, os professores não têm condições de fazer suas pesquisas e seus trabalhos, devido à falta de salas”, afirmou.
Outro problema apresentado por Virgínia Kastrup foi a questão da verba Proap.O Instituto não conseguiu gastar integralmente o valor repassado em função do excesso de burocracia e das datas do calendário imposto às licitações. “Não gastar essa verba não foi falta de trabalho, pelo contrário, foi excesso de burocracia”, ressaltou Virgínia, que afirmou também que essa verba é fundamental para a manutenção dos equipamentos e da revista científica.
A respeito da verba Proap, o pró-reitor de patrimônio e finanças, Joel Teodósio, afirmou que já autorizou a devolução da verba para o Instituto. No entanto, há um problema de rubricas, que torna a devolução mais lenta. O pró-reitor afirmou ainda que existem verbas destinadas à reforma de bens e imóveis da Universidade e à manutenção e conservação de equipamentos. O reitor explicou que parte desses recursos está com a decania do CFCH. “É preciso haver interação com a decania, pois se os recursos não forem utilizados os perderemos”, afirmou Aloísio Teixeira.
Apesar das condições adversas pelas quais passam o Instituto, a chefe do departamento de Psicometria, Cristina Wigg, não quis enfatizar os problemas e fez questão de ressaltar os avanços que tem conseguido como, por exemplo, o projeto de extensão junto a PR-5, que estenderá as atividades realizadas dentro do departamento para a comunidade da Maré.
Além disso, o Instituto de Psicologia tem conseguido muitos outros avanços como a instalação de uma das melhores plataformas de ensino a distância, com a ajuda do Núcleo Computação Eletrônica (NCE), que proporcionou o desenvolvimento da primeira disciplina 100% on-line (Terapia Cognitiva Comportamental).