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Professor da UFRJ é eleito imortal da ABL

A Academia Brasileira de Letras elegeu ontem o crítico literário e professor, Antônio Carlos Secchin, como o imortal que ocupará a cadeira número 19, vaga desde a morte de Marcos Almir Madeira, em outubro passado.

A Academia Brasileira de Letras elegeu ontem o crítico literário e professor, Antônio Carlos Secchin, como o imortal que ocupará a cadeira número 19, vaga desde a morte de Marcos Almir Madeira, em outubro passado. A arqueóloga Maria Beltrão foi a principal concorrente de Secchin. Foram 38 votos no total, sendo 25 para o professor, 12 para a arqueóloga e um voto em branco.
A sessão durou menos de meia hora e contou com a presença de 23 membros da academia, dentre eles, Ivo Pitanguy e João Ubaldo Ribeiro, que votaram pessoalmente. O presidente da ABL, o poeta Ivan Junqueira, disse que a muito tempo a votação não era tão concorrida. O professor recebeu a notícia em casa, onde deu uma festa para comemorar.
Maria Beltrão era a preferida por Marcos Madeira para substituí-lo, mas sabia que dificilmente venceria. “Só fiquei na disputa, sabendo que perderia, para homenagear esse grande amigo (Madeira)”. Antônio Carlos Secchin é o acadêmico mais jovem, com 51 anos de idade. Professor titular de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro, disse “Quero aproximar a universidade da academia. Poucos alunos meus conhecem a ABL”.