Categorias
Memória

Espaço CBF é inaugurado no Fundão

A UFRJ confirma mais uma vez sua excelência em pesquisa. Na última quinta-feira (29/08) nomes importantes da universidade se reuniram no auditório da Decania do CT juntamente com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para um brinde de reconhecimento pelos bons serviços prestados pelo Lab.

A UFRJ confirma mais uma vez sua excelência em pesquisa. Na última quinta-feira de agosto, dia 29, nomes importantes da universidade se reuniram no auditório da Decania do CT juntamente com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para um brinde de reconhecimento pelos bons serviços prestados pelo Lab. Dop/Ladetec à Confederação Brasileira de Futebol. Antes disto, uma placa foi descerrada na sala 512 do Instituto de Química, do CCMN, ao qual pertencem os laboratórios responsáveis pela pesquisa.
Vanguarda em análise de amostras para testes de dopagem, o Lab. Dop/Ladetec vem desenvolvendo este projeto há 14 anos, se destacando pela competência e ineditismo deste tipo de serviço, que tem como maior cliente e incentivador a CBF. Técnicos, alunos e professores participam desta empreitada desde 1989 quando a Copa América de Futebol foi realizada no Brasil. Neste momento, o país não contava com nenhum laboratório que realizasse exames anti-doping, por isso, na ocasião, a CBF sugeriu uma parceria com o Instituto para criar este serviço, já que a COMEBOL – entidade responsável pela organização do evento – colocava como pré-requisito para a realização da Copa, a existência de um laboratório para análise das amostras dos jogadores.
Antes da cerimônia, Ricardo Teixeira parabenizou a UFRJ pelos serviços prestados a toda sociedade pelo Ladetec. Além da produção de artigos científicos, o laboratório trabalha com análise de quimioterápicos (em convênio com o INCA), controle de resíduos de anabolizantes em carnes para o MARA, além dos testes de dopagem, entre outros.
Reconhecido pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e pelo INMETRO, o Ladetec conta com o apoio do ministério da Agricultura e da FUJB. Segundo Ângelo da Cunha Pinto – diretor do Instituto de Química – até agora foram feitas 2400 análises no ano de 2003, um pouco abaixo do realizado em todo ano passado.
Presente na cerimônia inaugural do “Espaço CBF”, a Decana do CCMN, professora Ângela Rocha – representante do reitor na solenidade – ressaltou os aspectos positivos das produções da UFRJ, que no entanto, nem sempre são reconhecidos. Ao fim do evento ela completou: “A gente sabe fazer e não sabe vender”.