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Reivindicações do DCE serão atendidas pelo reitor

Se os estudantes da UFRJ alimentavam um sentimento de caráter semelhante à eleição de Lula em relação à posse do reitor Aloísio Teixeira, eles podem manter viva dentro deles a sensação de virada de mesa popular contra um projeto dominante que vem atravancando o desenvolvimento do país. Uma vez que todas as reivindicações feitas pelos estudante em reunião com o novo reitor estão tendo suas viabilizações rigorosamente estudadas.

Se os estudantes da UFRJ alimentavam um sentimento de caráter semelhante à eleição de Lula em relação à posse do reitor Aloísio Teixeira, eles podem manter viva dentro deles a sensação de virada de mesa popular contra um projeto dominante que vinha atravancando o desenvolvimento do país. Uma vez que todas as reivindicações feitas pelos estudante em reunião com o novo reitor estão tendo suas viabilizações rigorosamente estudadas.
O Sub-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente (SR-1), professor José Roberto Meyer Fernandes, está estudando formas que acelerem a melhoria e ampliação da assistência estudantil dentro da comunidade acadêmica da UFRJ. Em relação a todos os pedidos feitos pelos representantes do DCE, ele já está fazendo os contatos a fim de viabilizar o atendimento de diversos deles.
O tão esperado “bandejão” – na opinião dos alunos, uma das prioridades dentro do projeto de assistência estudantil – se coloca, também para a nova Reitoria, junto com a questão dos alojamentos, como o primeiro ponto a ser resolvido na lista de medidas a serem tomadas. Já estão sendo discutidas gestões para angariar verbas para a construção de restaurantes universitários espalhados pelos campi e para a melhoria dos alojamentos estudantis já existentes e construção de novos.
O caso dos transportes está sendo tratado diretamente com a Prefeitura da Cidade Universitária, a fim de que ocorra a melhoria e a ampliação tanto das linhas de ônibus internos quanto das que servem os campi. Quanto ao pedido de ampliação de vagas para os cursos noturnos, estarão sendo analisadas, junto ao CEG e às Unidades Acadêmicas, as melhores formas e vias de implementação dessa melhoria. Também, a reclamação de que não existe uma recepção oficial aos calouros que explique os trâmites acadêmicos a quem acaba de ingressar na instituição foi muito bem aceita pela Reitoria, que pretende, a partir de agora, sempre agendar uma receptividade aos novos alunos de todo semestre em cada Centro.
A questão das bolsas tem uma proposta que ainda não está bem definida. O que existe, hoje em dia, são dois tipos de bolsa: a bolsa apoio (pró-fag) e a bolsa auxílio. A bolsa apoio beneficiaria, inicialmente, alunos do alojamento, que são 504 no total, contanto que estes participem de alguma atividade que lhe exija uma certa carga horária de dedicação. No entanto, como muitos dos alojados participam de outros tipos de bolsa que são resultado de convênio da UFRJ com instituições de fora e não pode haver acumulação de bolsas, as que sobram desse tipo são abertas para alunos não alojados. Já a bolsa auxílio, é voltada para estudantes não alojados, sem a necessidade de dedicação a alguma atividade. A proposta da SR-1 é de instalar um único tipo de auxílio e manutenção que substituiria os outros dois, tornando os valores do benefício iguais para os dois tipos anteriores. Esse auxílio tiraria dos alunos a obrigatoriedade de freqüência em alguma atividade. Mas teme-se que se perca a continuidade dos projetos da universidade que só são levados a diante com o apoio dos estudantes. Por causa disso, foi criada uma Comissão, que reúne a Câmara Discente do CEG, a DAE da SR-1, a diretora do alojamento e quatro alunos alojados, para tentar achar a melhor solução para que o sistema de bolsas seja justo e, ao mesmo tempo, incentive a participação dos alunos nos projetos da UFRJ.
O mais importante nisso tudo é que a proposta de assistência estudantil, tão prometida por Aloísio, está sendo levada a diante. Todas as propostas dadas pelos representantes do DCE são levadas em consideração e não se deixa de fazer uma avaliação para uma possível realização de cada uma delas. Por isso, é possível que, muito antes do que se esperava, os resultados concretos desse projeto possam ser vistos e, é claro, usufruídos por toda comunidade acadêmica da UFRJ.