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Professor da UFRJ é nomeado secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Luis Manuel Rebelo Fernandes, professor vinculado ao Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, será o “nº 2” junto à ministra Luciana Santos

O professor Luis Manuel Rebelo Fernandes agora é secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), liderado por Luciana Santos. A convite da ministra, o docente do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ também exercerá a função de presidente do conselho diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Fernandes participou da equipe de transição do atual governo, no grupo técnico de Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele é graduado em Relações Internacionais pela Universidade Georgetown (Estados Unidos), além de ser mestre e doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é também diretor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio). 

Em setembro, ele assinou um artigo no jornal O Globo, junto com a então reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, hoje secretária de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC). No texto os dois destacaram que seria preciso completar a obra da Independência do Brasil e argumentaram que as universidades têm relevância para a superação de vulnerabilidades no país.

Como gestor público, Fernandes já havia exercido as funções de secretário-executivo do MCTI, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), diretor-científico da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), secretário-executivo do Ministério do Esporte e coordenador do Grupo Executivo da Copa do Mundo 2014, além de assessor especial do Ministério da Defesa. Sua atividade de pesquisa é focada em temas de Economia Política das Relações Internacionais, com destaque para os desafios da inovação e do desenvolvimento na era do conhecimento, a reconfiguração das relações de poder no sistema internacional pós-Guerra Fria.