Como é possível tornar a cultura mais acessível? Essa foi a proposta que engajou um grupo de estudantes de diversas universidades brasileiras durante o Hackathon de Acessibilidade Cultural, realizado de forma virtual nos dias 3 e 4/12 pela Casa da Ciência da UFRJ e pela Mais Folguedos.
Por definição, hackatons são maratonas de programação nas quais desenvolvedores se reúnem por um período de tempo – que pode ser de horas, dias ou semanas – para explorar um tema indicado pela produção. No evento, os participantes podem examinar dados abertos, desvendar códigos e sistemas lógicos e discutir novas ideias, sempre buscando desenvolver projetos inovadores de software ou mesmo de hardware.
No tema proposto pela UFRJ, os estudantes deveriam desenvolver soluções acessíveis que pudessem ser aplicadas em exposições da Casa da Ciência, tornando-as mais inclusivas.
Segundo Lívia Mascarenhas, produtora cultural e uma das organizadoras do evento, a iniciativa trouxe, a partir de projetos desenvolvidos pela Casa da Ciência, materiais e técnicas de construção de exposições, além de palestras sobre acessibilidade cultural, para inspirar o desenvolvimento das propostas.
Os inscritos foram divididos em três grupos, que receberam mentoria e avaliação de profissionais da área. Os projetos vencedores propuseram a criação de um mapa tátil da Casa da Ciência e a produção de um jogo voltado para a capacitação de mediadores para as exposições. Cada equipe receberá R$10.000,00 para prototipação e validação da solução apresentada.
“Consideramos a atividade extremamente proveitosa! Todas as propostas foram muito interessantes e certamente agregarão muito em nossas atividades”, comemorou Mascarenhas.
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