Inauguração de placa comemorativa do cinquentenário. Foto: Artur Moês/ Coordcom
O Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) comemorou 50 anos com uma série de homenagens aos servidores que fizeram parte da história da decania e de suas unidades. O evento, que ocorreu em 16/12 no salão Pedro Calmon, reuniu autoridades e a comunidade universitária para celebrar a data.
Após a abertura, realizada pelo Coral do CCJE, a mesa solene contou com a presença da reitora, Denise Carvalho; do vice-reitor, Carlos Frederico Rocha; do decano do CCJE, Flávio Alves Martins; e do vice-decano, Antonio Luis Licha. A cerimônia também recebeu os ex-decanos Vitor Mario Iorio, José Antônio Ortega, Rosélia Piquet, Alcino Ferreira e Maria Lúcia Werneck Vianna.
O atual decano relembrou a história da criação do centro, em 1969, e destacou a contribuição dos servidores, tanto docentes quanto técnico-administrativos, para a UFRJ. “Agimos em nome de uma universidade pública, gratuita e laica. Precisamos mostrar que a UFRJ agradece todo esforço que a sociedade fez pela Universidade. Mas também que, durante todos esses anos, contribuímos para o desenvolvimento nacional.”
Já Rocha ressaltou que a autonomia universitária é extremamente ligada à pluralidade de ideias, e que o CCJE é reconhecido por ser um espaço de debate e do contraditório, influenciando a ciência e o desenvolvimento da sociedade. “A autonomia não deriva do poder fazer qualquer coisa, mas da necessidade do saber científico. A pesquisa não pode ser interrompida por nenhuma ideologia”, declarou.
Carvalho seguiu o vice-reitor na defesa do contraditório, reforçando que atualmente a sociedade vive uma crise informacional. Segundo a reitora, a ciência apenas avança quando ideias são confrontadas. “A construção de um saber único, feito por aqueles que falam apenas para os que pensam igual, não promove o desenvolvimento social. As universidades existem porque aqui é a casa do saber e do contraditório”, destacou.
Após a cerimônia, as autoridades presentes participaram da inauguração de uma placa comemorativa no gabinete da decania e de uma exposição no Palácio Universitário, que será aberta ao público.