A 9ª Semana de Integração Acadêmica (Siac) da UFRJ teve sua abertura na manhã de hoje (15/10) no auditório Roxinho, no Centro de Ciências da Matemática e da Natureza (CCMN), na Cidade Universitária. Tendo como tema Ciência para a Redução das Desigualdades, a Siac 2018 contou, em sua abertura, com a apresentação musical do grupo Música da Calçada, formado por jovens moradores da favela de Manguinhos. Estiveram presentes à cerimônia os pró-reitores da UFRJ, representantes das universidades federais do ABC (UFABC) e do Paraná (UFPR) e a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A luta pela democracia e manutenção dos direitos civis foi a tônica das falas da mesa de abertura, que saudou o público presente, rendeu homenagens aos docentes pelo dia dos professores e enalteceu a educação pública e gratuita. Uma das novidades anunciadas na edição deste ano da Siac foi a participação institucional da Fiocruz, por meio da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. As duas instituições terão eventos conjuntos e abrirão espaço para apresentações de trabalhos.
Nísia Trindade Lima, presidente da Fundação Oswaldo Cruz, destacou a importância da integração entre instituições. “Estamos todos no mesmo movimento do fortalecimento do papel das instituições de ensino, de pesquisa e de desenvolvimento no Brasil. O fato da Fiocruz ter esse espaço de fala aqui na Universidade é ao mesmo tempo um motivo de honra e orgulho e de corresponsabilidade. (…) Seguimos juntos na construção dessa unidade em prol dos direitos mais fundamentais e do avanço da ciência para a redução das desigualdades sociais”, afirmou. Nísia Lima encerrou sua fala convidando todos para participar da homenagem que será feita pela Fiocruz ao Museu Nacional da UFRJ, na terça-feira (16/10), às 9h, no Museu da Vida, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (av. Brasil, nº 4.365, próximo à passarela 6).
Representando a Reitoria, Leila Rodrigues, pró-reitora de pesquisa e pós-graduação, exaltou a participação da Fiocruz na 9ª Siac e afirmou que esta é a mais importante atividade envolvendo as Pró-Reitorias acadêmicas, pois os trabalhos apresentados são o resultado do esforço de um ano inteiro. “Além dos trabalhos apresentados, nesta semana, teremos a oportunidade de refletir, de forma um pouco mais sistematizada, sobre a ciência para redução das desigualdades. E nós já fazemos isto nesta instituição. Fazemos isto nas instituições públicas. E fazemos mais. Nós pensamos a ciência não para a redução das desigualdades. Pensamos ciência para fim das desigualdades. É esta a nossa proposta e temos muito orgulho disto”, afirmou Leila Rodrigues.