Como medida para melhorar o policiamento na Cidade Universitária, a Reitoria da UFRJ estuda aderir ao Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que permite que policiais militares trabalhem em horário de folga e recebam gratificação. A medida possibilitará que mais viaturas patrulhem o campus, contudo, sob diretrizes da administração central da Universidade. A contratação ficaria a cargo das empresas instaladas no Fundão, como a Petrobras, que já demonstrou interesse pelo projeto.
Desde 2017, a Reitoria e a Prefeitura da UFRJ estudam a ideia, também apresentada ao ministro da Justiça em reunião em dezembro, que tratou de segurança para a Universidade.
“O Proeis é uma medida complementar que tem de contar com a adesão das empresas localizadas no campus, e a Petrobras se dispôs a trabalhar nesse sentido. Aumentaria muito o efetivo e asseguraria maior tranquilidade ao campus”, afirma o reitor Roberto Leher. Ele destaca, entretanto, que a melhor saída para as questões de segurança e monitoramento na UFRJ seria por concursos públicos, com a contratação de mais servidores para a Divisão de Segurança (Diseg) da Universidade. “A política de segurança requer a ampliação da Divisão de Segurança da UFRJ, o que não tem sido possível, pois os cargos foram extintos. A Reitoria vem trabalhando o tema na Andifes e diretamente junto ao MEC, objetivando a volta dos cargos”, afirma.
De acordo com o prefeito da Universidade, Paulo Mario Ripper, a Reitoria tem realizado diversas reuniões com o secretário de Segurança do Rio, nas quais reafirma a reivindicação de maior efetivo tanto para a Cidade Universitária quanto para outras instalações da UFRJ no Rio de Janeiro.