Para controlar o fluxo de quem ingressa na Cidade Universitária, a Prefeitura da UFRJ iniciou a instalação de três pórticos e um semipórtico nos principais acessos do campus da Zona Norte do Rio. Em cada um deles haverá câmeras para monitorar quem entra ou sai da instituição e também uma base operacional da Coordenação de Segurança (Diseg), a fim de atender a chamados ou bloquear a passagem, se necessário. Até meados de outubro todos os quatro acessos já estarão prontos.
Segundo o prefeito Paulo Mario Ripper, com os pórticos todos terão uma ideia melhor dos limites do campus da UFRJ. “A proposta é deixar bem claro para quem passa por aqui que o local é destinado à educação e ao desenvolvimento da ciência. As vias estão integradas à cidade do Rio de Janeiro, mas por elas circulam estudantes, professores e trabalhadores; portanto, os limites de velocidade precisam ser respeitados, assim como as regras de trânsito de forma geral”, afirmou.
O único semipórtico a ser construído ficará na Avenida Pedro Calmon, um pouco antes da Ponte do Saber. A localização dos pórticos será nas saídas e entradas de veículos no campus universitário: saída 1, próximo à estação do BRT Aroldo Melodia; saída 2, próximo à sede da Prefeitura da UFRJ e da Avenida Brigadeiro Trompowsky; e saída 3, na Rua Lobo Carneiro. Em todos eles, haverá a identificação das saídas, o nome completo da instituição e a Minerva impressos sobre um fundo azul. Não haverá cancelas, mas estão previstas speed tables (plataformas de travessia) e sinalizações horizontal e vertical.
Para o prefeito da UFRJ, o investimento em tecnologia para controle nos acessos é um meio de trazer mais segurança à comunidade acadêmica. “Infelizmente, o apelo que a UFRJ fez ao Ministério da Educação para realização de concurso público para aumentar o quadro de profissionais foi negado”, lamentou.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento da Rede de Ifes, Fernando Augusto Rodrigues Bueno, o Decreto nº 4.547, de 27 de dezembro de 2002, tornou extinto na Administração Pública Federal o cargo de vigilante patrimonial, passando a incluir as atividades entre as terceirizáveis, nos termos do Decreto nº 2.271, de 7 de julho de 1997. Assim, a Universidade está impedida de aumentar o quadro de servidores públicos da Diseg, que atualmente conta com 107 pessoas.