Nos dias 10 e 11 de agosto, aconteceu no Auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão) do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRJ), o I Fórum Carioca de Ciências e Tecnologia na Abordagem de Feridas. O evento foi uma parceria do Hospital Estadual Getúlio Vargas com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dentre os objetivos, estava o debate do avanço tecnológico na área de saúde e tratamento de feridas.
O público se dividia entre graduandos, pós-graduandos, graduados e pós-graduados da área de saúde e alguns interessados no tema. Ao longo de todo o congresso foram apresentados slides, gráficos e diagnósticos exemplificando os vários tipos de feridas e tratamentos.
Dentre os alunos de enfermagem, a quintanista Joana Helena destacou a importância da iniciativa de realização do fórum: “Nós, da área de saúde, precisamos bastante desses congressos. É muito importante ouvir de quem sabe e participar dessas oportunidades. É onde aprendemos mais”.
Muitos temas foram abordados ao longo do congresso: os efeitos do biofilme no leito de uma ferida, a utilização de células-tronco no tratamento de lesões ósseas, o uso de células-tronco no tratamento de pacientes com grandes queimaduras, entre outros. Além das conferências, houve ainda um fórum de especialistas no tratamento de feridas e uma apresentação de trabalhos científicos, com posterior entrega de prêmios.
O evento contou com a presença de conferencistas e moderadores renomados e especializados no que tange ao tratamento de feridas de vários tipos. O professor-doutor Marcos Brandão abriu as palestras dizendo ser este um evento “muito importante para a enfermagem carioca no que tange à abordagem da tecnologia do tratamento de feridas. Trará enriquecimento para nossos estudantes e todos aqueles que vieram até aqui buscando se aprofundar no tema ministrado”.
A mesa de abertura contou ainda com a presença do doutor Verbicaro e de Marta Lúcia Ferreira, uma das organizadoras do Congresso. Doutor Verbicaro disse que o fórum é um “ponto de partida para outros pontos de discussão para o tratamento dos nossos queridos pacientes”, ao que Marta Lúcia Ferreira completou dizendo: “O objetivo central é girar e gerar o conhecimento. Queremos, em suma, globalizar o conhecimento.”
A iniciativa do Fórum, como disse o professor-doutor Marcos Brandão, pode ser considerada de suma importância para a enfermagem carioca e, por isso, tanto o Hospital Estadual Getúlio Vargas quanto a Universidade Federal do Rio de Janeiro não descartam a possibilidade de novos fóruns e congressos virem a acontecer visando à manutenção da qualidade de atendimento e saúde dos pacientes.