O novo diretor do Instituto de Economia (IE), professor Carlos Frederico Rocha, tomou posse na última quarta-feira (10/08), em cerimônia realizada no Teatro de Arena da Praia Vermelha. Em seu discurso de posse, Carlos Rocha exaltou os avanços da gestão do professor João Sabóia, e reconheceu a questão do espaço físico do instituto como um dos principais desafios para os próximos quatro anos.

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Novo diretor do IE reconhece os desafios de sua gestão

O novo diretor do Instituto de Economia (IE), professor Carlos Frederico Rocha, tomou posse na última quarta-feira (10/08), em cerimônia realizada no Teatro de Arena da Praia Vermelha. Em seu discurso de posse, Carlos Rocha exaltou os avanços da gestão do professor João Sabóia, e reconheceu a questão do espaço físico do instituto como um dos principais desafios para os próximos quatro anos.

O novo diretor do Instituto de Economia (IE), professor Carlos Frederico Rocha, tomou posse na última quarta-feira (10/08), em cerimônia realizada no Teatro de Arena da Praia Vermelha. Em seu discurso de posse, Carlos Rocha exaltou os avanços da gestão do professor João Sabóia, seu antecessor, principalmente em relação à recuperação e expansão do setor de pós-graduação do IE. O professor também reconheceu a questão do espaço físico do instituto como um dos principais desafios para os próximos quatro anos.

O fortalecimento dos programas de pós-graduação e a integração entre ensino e pesquisa foram considerados pelo novo diretor duas grandes conquistas da gestão anterior. “O IE conseguiu integrar, de maneira bem-sucedida, os setores de pesquisa e ensino”, salientou Rocha. Entre os desafios de sua gestão, Carlos Rocha apontou para a integração do curso noturno com os diversos setores do instituto. “Devemos rejeitar a ideia do curso noturno como um ‘escolão’”, afirmou. “Para ser bem sucedido, o curso noturno deve ser integrado à pesquisa”, completou o diretor.

O problema da falta de salas de aula para novas turmas também foram lembrados pelo diretor. “Esse é um desafio antigo, das duas outras gestões. Independente da manifestação do IE contrária à ida para a Cidade Universitária, sabemos que até o fim da minha gestão, daqui a quatro anos, isso não vai acontecer”, declarou. Mas de acordo com o novo diretor, a questão do espaço deve receber maior atenção das unidades. “Devemos convidar o IE e as demais unidades da Praia Vermelha a pensar sobre essa questão do espaço. O impasse não pode mais acontecer”, disse, referindo-se à recusa de algumas unidades do campus em transferir-se para a Cidade Universitária.

Melhor diálogo externo
O professor João Sabóia se despediu do cargo em um discurso com agradecimentos aos professores, funcionários e alunos do IE. Para a próxima gestão, ele sugeriu que seja trabalhada a integração dos três programas de pós-graduação e que seja feita uma reavaliação curricular. “Não dá mais para adiar a reforma curricular”, afirmou. Ele ainda declarou que deixa para seu sucessor uma “instituição com relacionamentos internos cordiais”.

Para a decana do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), Maria Lucia Werneck, a capacidade de ação externa do novo diretor do IE vai ajudar no diálogo com outros setores da universidade. O reitor Carlos Levi, que participou de sua primeira cerimônia de posse, no cargo de autoridade executiva máxima da UFRJ, manifestou a expectativa do envolvimento do IE com a UFRJ como um todo, alegando que, da parte da administração central, o diretor terá todo o apoio para estabelecer as condições de integração.

A cerimônia contou com a presença do antigo reitor e professor do Instituto de Economia, Aloísio Teixeira. Os diretores José Roberto Mafra, da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFRJ (FACC); Carlos Terra, da Escola de Belas Artes da UFRJ (EBA), e Alberto di Sabbato, da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), também compareceram à solenidade.