O professor Roberto Takashi Sudo, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, ministrou a segunda conferência da 17a edição da Escola de Verão, com palestra intitulada “Química Medicinal  e Farmacologia: Do virtual ao real”, evento promovido pela Faculdade de Farmácia da UFRJ.

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XVII Escola de Verão – Química Farmacêutica e Medicinal

O professor Roberto Takashi Sudo, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, ministrou a segunda conferência da 17a edição da Escola de Verão, com palestra intitulada “Química Medicinal  e Farmacologia: Do virtual ao real”, evento promovido pela Faculdade de Farmácia da UFRJ.

Do planejamento à realidade. Sob o título “Química Medicinal  e Farmacologia: Do virtual ao real”, o professor Roberto Takashi Sudo, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, ministrou, na última terça-feira (25/01), a segunda conferência da 17a edição da Escola de Verão, evento promovido pela Faculdade de Farmácia da UFRJ.

A conferência teve como base os projetos desenvolvidos pelo Programa de Pós-graduação em Farmacologia e Química Medicinal da UFRJ, a única Pós-graduação da América Latina a integrar formalmente as disciplinas de Farmacologia e Química Medicinal. 

A partir do ponto de vista de um farmacologista, isto é, observando a interação de moléculas, desenvolvidas pela Química Medicinal, com os organismos vivos, o professor Roberto Takaski mostrou a importância do intercâmbio entre as duas ciências para o desenvolvimento de novos medicamentos.

Segundo o professor, após a Química Medicinal ter montado uma fórmula, visando  a um determinado objetivo, cabe aos farmacologistas verificar os efeitos em modelos de doença. Assim, cabe à Farmacologia testar a realidade das fórmulas em corpos, comprovando ou não a eficácia das moléculas criadas pelo laboratório de Química. Por isso a importância da integração. 

O mais interessante, de acordo com Takaski, é como a inovação pode surgir de um experimento. “A partir de uma proposta experimental, visando a uma determinada qualidade de efeito, uma molécula inicial pode apresentar outros potenciais”, afirma o professor e pesquisador. “Quando apresentamos o resultado dos testes, o laboratório químico tenta sempre otimizar os efeitos, fazendo alterações na fórmula. Quando essa molécula alterada volta, às vezes, nos surpreende com qualidades de efeito diferentes. O novo surge”, explica Takaski.