A UFRJ realizou, na última quinta-feira (18/11), o seminário Estatísticas públicas e indicadores sociais: as novas e velhas responsabilidades do estado brasileiro, no Auditório Professor Manoel Mauricio Albuquerque, no campus da UFRJ na Praia Vermelha. O evento contou com a presença de profissionais da área que ministraram palestras sobre estatísticas públicas.
Fabiane Turisco, advogada e integrante do Laboratório de Tecnologias da Informação e Comunicação (Latec) da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Ana Maria Kirschner, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs) da UFRJ, discutiram o uso da Felicidade Interna Bruta (FIB) como um indicador sistêmico utilizado para medir o progresso de uma comunidade ou nação. Fabiane explicou que o FIB consegue medir a felicidade “por meio de inúmeras perguntas sobre estado psicológico das pessoas”. Segundo a advogada, “o Produto Interno Bruto (PIB) é algo socialmente vazio, pois só mede a riqueza material e não a felicidade das pessoas. O FIB é uma fórmula que consegue juntar tudo isso”.
Tanto Fabiane quanto Ana Maria defenderam o uso do FIB dentro das empresas. “Esse indicador pode ajudar as empresas a terem um novo olhar e de se preocuparem com a felicidade de seus funcionários, possibilitando a busca de um significado de vida dentro do ambiente de trabalho”, completou Ana Maria.
Já a psicanalista Silvia Mangaravite teve como foco na sua palestra a diversidade sexual. A psicanalista criticou a falta de dados sobre casais homossexuais no país. “Só agora o Censo, pela primeira vez , coletou informações de casais do mesmo sexo no Brasil”, disse Silvia.
Sonoe Sugahara, professora da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence) do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), e Gilda Olinto, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), também estiveram presentes no evento.