Foi assinado, na manhã desta sexta-feira (5), o acordo de cooperação técnica para a criação do Sistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass). O termo, firmado entre a universidade e o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), às 11 horas, no Salão do Conselho Universitário (Consuni), autoriza oficialmente a inauguração do Siass na Divisão de Saúde do Trabalhador (DVST) da UFRJ.
O Siass vai contar com uma equipe multidisciplinar que trabalhará com 3 diferentes eixos: assistência, perícia oficial e vigilância à saúde. A ideia é reforçar a Política Nacional de atenção à saúde e segurança do trabalho do servidor público federal. “As estratégias presentes no Siass mudarão tudo que diz respeito à saude do servidor no Brasil”, afirmou Luiz Afonso Marins, pró-reitor de Pessoal (PR-4) da UFRJ.
Em paralelo com o sistema, nasce também o Manual de Perícia em Saúde do Servidor que, segundo o pró-reitor, estabele um padrão único para avaliação do funcionário. Além disso, será organizado um banco de dados com informações do servidor, o que facilitará ações de prevenção e controle de doenças. “Vamos nos empenhar para que esta unidade do Siass seja um modelo para todas as outras”, enfatizou Luiz Afonso.
O MPOG destinará cerca de R$ 3milhões para a ampliação da DVST. De acordo com Duvanier Paiva Ferreira, secretário de Recursos Humanos do Ministério, a criação do Siass é uma conquista histórica da classe de trabalhadores federais. “Para nós, estar aqui é uma missão especial que significa a materialização da luta por uma nova política de gestão de pessoas. O Siass supera uma negligência histórica e é resultado de uma luta de anos. Devemos olhar o servidor como um cidadão de direitos, como um trabalhador com vocação para o que faz”, ressaltou.
O reitor Aloísio Teixeira encerrou a sessão comentando os avanços verificados na Educação brasileira nos últimos anos. E destacou que, apesar dos êxitos, a universidade carecia de políticas voltadas às relações de trabalho. “Estamos vivendo um novo momento na UFRJ. Cada vez mais, as distâncias entre professores e técnicos-administrativos se dissipam. Eles desenvolvem muitas projetos em parceria. A valorização dos ambientes de trabalho é imprescindível nesse processo”.