Na última quarta feira (09/06), realizou-se no Auditório Hélio Fraga, a II Jornada de Controle do Tabagismo e Promoção da Saúde. O evento contou com uma mesa redonda que cujas palestras tiveram como enfoque alertar para os males causados pelo cigarro e manter a luta contra o fumo dentro do prédio do Centro de Ciências da Saúde (CCS-UFRJ), contribuindo para a melhora da saúde dessa população.
Entre as apresentações, destacou-se a fala da professora Sônia Soares Costa, presidente da Comissão de Biossegurança do CCS, que expôs os prejuízos causados pelo consumo de cigarro. “Conforme dados do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc/UFRJ), cerca de 2700 pessoas não-fumantes morrem anualmente por conta do cigarro, somente por serem fumantes passivas”. A professora também apresentou um histórico da situação do prédio do CCS em relação à permissão do fumo.
Segundo ela, professores e alunos eram permitidos de fumar no prédio, que contava com muitos cinzeiros em seu interior. A Comissão de Biossegurança, porém, recebia diversas reclamações e pedidos de extinsão do cigarro no CCS, o que levou a um ato de proibição. “A Comissão buscou fazer uma ampla divulgação e um amplo controle da restrição do fumo no prédio, além de promover informes sobre os riscos do cigarro. Faixas foram penduradas por todo o prédio para conscientizar as pessoas contra o tabaco”. Sônia também contou suas experiências para ilustrar a situação do CCS em relação ao consumo de tabaco. “Eu fiquei deprimida. Fiz um teste que me classificou como fumante leve só pela fumaça que eu respirei enquanto estive no prédio”.
O evento contou ainda com a apresentação de Alberto José de Araújo, diretor do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo (NETT), do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF-UFRJ) e da professora Cristina Riche, representante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, além da apresentação do filme “Fumando Espero”.