Em cerimônia realizada no auditório da Faculdade de Direito (FD) da UFRJ, na última quinta, dia 17, na qual estiveram presentes diversos membros da administração central da UFRJ e autoridades de diferentes instituições jurídicas, Flávio Alves Martins tomou posse do cargo de diretor da unidade. Tendo como vice a professora Ana Lúcia da Silva, Martins ficará à frente da FD no quadriênio 2009-2013.
Durante a solenidade, Martins resgatou momentos da história da Faculdade de Direito, uma das unidades mais antigas da UFRJ. O novo diretor pontuou que, embora tenha sofrido um processo de degradação institucional nas últimas décadas, a FD nunca deixou de ser referência no estudo de Direito no Brasil e no exterior. O professor ressaltou que, a despeito do passado, a unidade deve manter os olhos no futuro: “Olhar para o futuro. É para isso que eu conclamo toda a comunidade acadêmica desta faculdade”, disse.
Eleito com 46,66% dos votos, o novo diretor se comprometeu a consolidar o período de normalidade das atividades acadêmicas, instituído no mandato de Juliana Magalhães. Durante o discurso, Martins enfatizou ainda a necessidade de professores e alunos sobreporem a responsabilidade com a transformação da Faculdade de Direito a seus objetivos individuais de carreira. “Somos uma universidade pública, temos compromissos com o contribuinte deste país e temos que devolver o que ganhamos da sociedade. Queremos um Direito voltado para a nossa realidade social e, para isso, temos que romper com o pacto da mediocridade, no qual alguns ensinam, uns produzem e outros fingem”, destacou.
O reitor Aloisio Teixeira destacou a importância da mobilização dos estudantes na retomada do processo democrático na FD. “Vários foram os reitores que tentaram intervir na situação dramática em que se encontrava a Faculdade de Direito. O nosso sucesso se deveu a um fato que deve ser lembrado: a posição dos estudantes. Foram eles que permitiram à Reitoria começar a mudar a realidade da unidade. Fatos como esse são importantes, porque conhecer o passado é indispensável para buscar o futuro”, ponderou.