O resultado das eleições da Escola de Química, realizadas entre os dias 3 e 5 de novembro, foi homologado na última sexta, dia 27, pela Congregação da unidade. A chapa única, encabeçada pelo professor Osvaldo Galvão Caldas da Cunha, foi eleita com 80% dos votos de professores, alunos e funcionários. Ao total, foram apurados 195 votos.
Para os próximos três anos de mandato, Cunha pretende promover a aproximação entre os cursos de graduação e pós-graduação, incentivar o engajamento de discentes em atividades de pesquisa e extensão, além de expandir os programas de intercâmbio para alunos e professores. “A consolidação de uma metodologia transparente e formal de planejamento estratégico para a Escola de Química é oportuna. Trata-se de uma atividade que permitirá entender melhor as metas a serem perseguidas e agilizar decisões operacionais”, afirmou o novo diretor.
Segundo o professor, a prioridade é resolver a falta de espaço físico e a precariedade de algumas instalações como duas das principais dificuldades enfrentadas pelo Centro de Tecnologia da UFRJ. Para Cunha, o crescimento do corpo discente exige mais salas de aula; a expansão das atividades de ensino, pesquisa e extensão requer ampliação do suprimento de energia elétrica; o crescimento do número de veículos demanda novos espaços de circulação e estacionamento. "Entendemos que isso deva ser encarado mais como um desafio do que como um problema. No que tange à infraestrutura física, a Escola de Química necessita de novos laboratórios e melhorias nos que já existem. Isso se verifica principalmente nas instalações destinadas ao ensino de graduação”, ressaltou.
Uma lista com os nomes do novo diretor e seu vice será elaborada e encaminhada ao reitor Aloisio Teixeira, que tem o compromisso de indicar para o cargo o eleito na votação. “Este é um excelente momento não só para a Escola de Química, mas também para UFRJ e a educação superior como um todo. Dentro desse quadro, estamos confiantes em alcançar, pelo menos parcialmente, nossos objetivos”, analisou Osvaldo.