O uso de robores em atividades rotineiras e menos complexas nos grandes centros urbanos é cada vez mais constante, de acordo com o aluno do quinto período do curso de Engenharia Mecânica Renato Dias Calado do Amaral. No trabalho apresentado nesta quarta-feira (7/10) na XXXI Jornada de Iniciação Científica, ele mostra através de um levantamento de dados como é possível mudar a realidade das cidades com a robótica.
“Os robores de serviço representam um importante papel no contexto de automação urbana. Entretanto, ainda existem alguns desafios a serem vencidos. Eles serão utilizados em setores como limpeza, manutenção e segurança, o que retirará o emprego de diversas pessoas. Assim, é necessário buscar uma forma de assegurar as vagas envolvidas nesses setores de foco”, explicou Renato, que é orientado pelo professor Armando Carlos de Pina Filho.
Ainda assim, estima-se que até o ano de 2011 haverá um aumento considerável no uso de robores de serviços, principalmente em setores como o campo e de Defesa, Resgate e Monitoramento. “Essa tecnologia já está presente em diversos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, é utilizada no setor espacial. Na União Europeia, o foco está nos transportes. Japão e Coreia do Sul já investem em robótica humanoide”, relacionou o estudante.
A robótica doméstica ainda é um processo em desenvolvimento. A tecnologia está presente principalmente em aparelhos como aspiradores de pó e cortadores de grama. “Um exemplo aqui no Brasil é o Trilobite, um aspirador de pó da Electrolux. Como é uma tecnologia cara e muito recente, o preço gira em torno de R$ 7.500, tornando muito difícil o acesso da população ao produto”, finalizou Renato.