Nesta segunda, dia 5, tiveram início a XXXI Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural(JIC) e o 6º Congresso de Extensão da UFRJ. O público presente ao auditório Roxinho, no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), assistiu a uma palestra sobre divulgação científica, seguida da apresentação de alunos da Escola de Música da UFRJ. A pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Angela Uller, manifestou otimismo ao ressaltar a tecnologia e a inovação como fatores que possibilitaram os mais de 3 mil trabalhos de iniciação científica e os 340 de extensão a serem apresentados no evento.
Os palestrantes ressaltaram a necessidade de uma integração maior entre ensino, pesquisa e extensão e também entre as diversas áreas de conhecimento na universidade. Laura Tavares defendeu que "o ensino de graduação seja pautado pela pesquisa e pela extensão, e que estes sejam vetores para a mudança de um pensamento acadêmico elitizado".
Entre os presentes, houve ainda quem sugerisse políticas públicas mais contundentes de incentivo à pesquisa. A representante da Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB), professora Maria Helena Lacorte, criticou o exíguo valor do PIB brasileiro aplicado em pesquisa (1%) e a legislação ultrapassada para o setor. "Só teremos desenvolvimento efetivo da pesquisa no Brasil quando houver uma vontade coletiva que prevaleça sobre interesses políticos e quando for dada maior valorização aos professores", afirmou.
Na programação, estão previstas mesas-redondas, atividades culturais como apresentações musicais e de dança, além do encontro de bolsistas de extensão. Este é o segundo ano seguido em que a JIC e o Congresso de Extensão ocorrem simultaneamente. A semana é apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), pela FUJB, além do Banco do Brasil e da Eletrobrás. As atividades seguem até sexta, dia 9.