Com um violão vazado, Geraldo Azevedo realizou no início da tarde de ontem (17/6), no Centro Cultural Horácio Macedo, o Roxinho, mais um show que magnetizou a plateia por mais de uma hora desde os primeiros acordes.

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Com um violão vazado, Geraldo Azevedo realizou no início da tarde de ontem (17/6), no Centro Cultural Horácio Macedo, o Roxinho, mais um show que magnetizou a plateia por mais de uma hora desde os primeiros acordes.

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Memória

Geraldo Azevedo magnetiza plateia no Roxinho

Com um violão vazado, Geraldo Azevedo realizou no início da tarde de ontem (17/6), no Centro Cultural Horácio Macedo, o Roxinho, mais um show que magnetizou a plateia por mais de uma hora desde os primeiros acordes.

 Com um violão vazado, Geraldo Azevedo realizou no início da tarde de ontem (17/6), no Centro Cultural Horácio Macedo, o Roxinho, mais um show que magnetizou a plateia por mais de uma hora desde os primeiros acordes. O músico pernambucano quase não fez intervalos na apresentação e destacou como se sentia ao tocar mais uma vez na universidade.

Ao entrar no palco tocando e cantando Vem Amar, seguido de Chorinho de Criança, Geraldo Azevedo deu uma amostra do ritmo que daria ao espetáculo, no qual interpretou mais de vinte músicas. Após  breve parada para cumprimentar o público, ele seguiu com Canta Coração, Você se Lembra, Dia Branco, Bicho de Sete Cabeças, Dona da Minha Cabeça, entre outras, que vieram em sucessão até o primeiro intervalo de fato, quando o violonista autodidata parou para beber um pouco de água e acabou dando uma mensagem ecológica.

— Em muitos países já falta água e cada vez mais se agrava esse problema. A gente já perdeu muitas fontes de água aqui no Brasil. Muito que se faz se baseia em água, que é o elemento fundamental da Terra, e a gente parece que não tem essa consciência porque nós temos demais, mas um dia pode faltar. Temos de mudar nossos hábitos em relação à água e passar isso para as crianças.

A partir daí, o show ganhou em participação do público, que acompanhava em coro as canções enquanto alguns casais se levantavam para dançar próximo ao palco. Primeiro o músico pernambucano retomou com Barcarola de São Francisco, seguindo depois com Ciúme, Sabiá, Moça Bonita, Sabor Colorido, Talismã, Caravana, Moça do Lido, Canção de Despedida e, a pedidos, Táxi Lunar. A apresentação chegava ao fim, mas a plateia pediu bis e Geraldo Azevedo voltou para interpretar ainda Ai que Saudade e encerrar com O Princípio do Prazer, que nos versos frisa que o fundamental é ser feliz.