Ao abrir o evento em comemoração aos 50 anos do Instituto de Química (IQ), na manhã desta segunda-feira (30/3), o reitor Aloísio Teixeira, além de destacar o grau de excelência e capacitação dos professores, ressaltou a atual fase de expansão do instituto, que pode servir de exemplo para outras instituições. 

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Instituto de Química comemora 50 anos

Ao abrir o evento em comemoração aos 50 anos do Instituto de Química (IQ), na manhã desta segunda-feira (30/3), o reitor Aloísio Teixeira, além de destacar o grau de excelência e capacitação dos professores, ressaltou a atual fase de expansão do instituto, que pode servir de exemplo para outras instituições. 

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Ao abrir o evento em comemoração aos 50 anos do Instituto de Química (IQ), na manhã desta segunda-feira (30/3), o reitor Aloísio Teixeira, além de destacar o grau de excelência e capacitação dos professores, ressaltou a atual fase de expansão do instituto, que pode servir de exemplo para outras instituições.  “O IQ antecipou muitas respostas ao longo desses 50 anos”, disse ele, antes de passar a palavra a cada participante da mesa.

Visivelmente emocionada, a professora Cássia Curan Turci, diretora do IQ, citou trecho da carta de uma aluna referindo-se ao instituto para sintetizar o que representava completar cinco décadas de existência: “Um jardim que cresceu, floresceu e deu bons frutos”, disse Cássia, na solenidade que reuniu diversos nomes ilustres do instituto e abriu a 17ª Semana de Química.

O professor Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de educação à distância do MEC e professor do IQ, enfatizou a importância de dar formação especializada para os professores e citou o IQ como liderança nesse processo, ao se associar com a Cederj e ter planos futuros de associação com outras universidades.

O representante da FAPERJ, Vitor Francisco Ferreira, destacou que é preciso ter sempre novas ideias e projetos ao abordar o trabalho do IQ , cujas pesquisas estão cada vez mais atuais, alocando o instituto entre os melhores do Brasil. “O IQ é para mim uma casa, onde aprendi minhas primeiras lições de química; casa onde a excelência sempre foi o norte”, disse.

Ângela Rocha, decana do CCMN, ressaltou o pioneirismo do instituto nas atividades de formação de professores e no surgimento das atividades de pesquisa antes das relacionadas ao ensino. Ela classifica o IQ como um exemplo para todos os outros centros da UFRJ no que se refere às atividades de ensino, pesquisa e extensão, devido ao grande trabalho de integração dessas áreas. “É preciso dedicação e esforço para a construção de um Brasil melhor”, disse a decana.

Para Ângela Uller, pró-reitora de pós-graduação e pesquisa, “quando se fala de inovação, se fala de química. Queremos fazer do IQ um agente ativo na inovação”, resumiu. Em seguida, Joab Trajano Silva, vice-diretor do IQ, lembrou que houve problemas estruturais ao longo do tempo no instituto, mas que as adversidades sempre foram superadas para realizar bom ensino e pesquisa. O professor Jorge Fleming, presidente do Conselho Regional de Química, e o estudante Rene Pfeifer, presidente da comissão organizadora da Semana de Química, também estavam presentes na mesa.

História do Instituto de Química

Fundado por Athos da Silveira Ramos em 1959, com o objetivo de promover estudo e pesquisa na área, o IQ originalmente se localizava na Praia Vermelha, e foi sendo movido gradativamente para a Cidade Universitária no final da década de 1960. O vice-diretor do IQ, Joab Trajano Silva, apresentou fotos da construção do Centro de Tecnologia e de todos aqueles que ocuparam a direção até hoje.

Ao falar sobre o futuro do IQ, a diretora Cássia Turci citou o campus avançado da UFRJ em Macaé, onde se consolida a presença da Universidade em uma das regiões mais importantes do país e se forma um importante polo fora da cidade do Rio de Janeiro. Ela destacou ainda a importância do Museu da Química como forma de preservar o passado da química no Brasil, em especial no Rio de Janeiro.

Ao término da solenidade, houve apresentação do Quarteto Alevare, que se destaca por interpretar de forma inovadora as obras do argentino Astor Piazzola. Os músicos executaram também obras de Paulinho da Viola, Tom Jobim, entre outros. O livro Instituto de Química 50 anos, do professor Julio Carlos Afonso e da Dra. Nadja Paraense dos Santos, foi lançado durante o coquetel de encerramento.