No dia 15 de dezembro, quando será inaugurado o Restaurante Central Universitário, a UFRJ dá um passo em direção a um novo modelo de oferta de alimentação aos estudantes no país, deixando para trás o caráter assistencialista e abraçando um conceito que associa o ensino, a pesquisa e projetos de extensão.

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Restaurante Universitário Central será aberto em dezembro

No dia 15 de dezembro, quando será inaugurado o Restaurante Central Universitário, a UFRJ dá um passo em direção a um novo modelo de oferta de alimentação aos estudantes no país, deixando para trás o caráter assistencialista e abraçando um conceito que associa o ensino, a pesquisa e projetos de extensão.

 No dia 15 de dezembro, quando será inaugurado o Restaurante Central Universitário, a UFRJ dá um passo em direção a um novo modelo de oferta de alimentação aos estudantes no país, deixando para trás o caráter assistencialista e abraçando um conceito que associa o ensino, a pesquisa e projetos de extensão. A idéia é fazer surgir um espaço de aprendizagem cotidiano, desenvolvimento de tecnologias e avanço de pesquisas relacionadas à alimentação.

De acordo com o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3), professor Carlos Antônio Levi, optou-se por segmentar em módulos a operação do novo sistema de restaurantes universitários, para antecipar as operações e oferecer algum serviço aos alunos, atendendo a reivindicação antiga. “Nessa primeira etapa, dia 15, vamos inaugurar em fase experimental, para minimizar falhas e identificar gargalos operacionais que sempre existem. Estamos reaprendendo a trabalhar esse tipo de serviço”, explicou ele.

Inicialmente, serão servidas 800 refeições por turno, elaboradas por uma empresa fora do campus e que transportará os alimentos em hotboxes (caixas com capacidade de conservação térmica). Já está em fase conclusiva, porém, o processo licitatório para a realização das obras a partir de março da cozinha industrial, das instalações acadêmicas e laboratórios para o Instituto de Nutrição. De acordo com Lúcia Andrade, uma das integrantes da Comissão de Implantação do Sistema de Alimentação, o cardápio foi elaborado considerando as limitações impostas pelo regime de transporte de alimentos. “Alimentos perecíveis ou que apresentam alguma modificação quando guardados em certas temperaturas foram evitados nessa fase inicial”, informou.

Embora a proposta também seja de transformar o Restaurante Central em um pólo de convergência para a comunidade universitária, um espaço para convivência e troca de idéias, o acesso será restrito aos estudantes na fase preliminar, com cada refeição oferecida ao custo de R$ 2,00. A partir da evolução da demanda e melhoria das condições de atendimento, funcionários e docentes poderão ingressar no restaurante, pagando o preço sem subsídio de R$ 6,30 por refeição.

O Restaurante Universitário fica ao lado da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) e bem próximo ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Ele será o eixo de uma cadeia de restaurantes satélites. Um deles já está em operação na Faculdade de Letras, mas estão previstos outros no Centro de Tecnologia e no prédio da Reitoria. “Vamos reformar um espaço que era usado como restaurante no bloco A, do Centro de Tecnologia, com expectativa de entrega em dez meses e previsão de servir de 800 a 1.000 refeições por turno. Depois, a cozinha industrial será usada por uma empresa para produzir e ser a grande fornecedora das refeições, dentro do limite estipulado de quatro mil por dia. Em discussão está a construção de outros locais, conforme a demanda. Um na área do CT e do CCMN e outro na área da FAU e da Reitoria. Ambas dimensionadas para cerca de duas mil refeições por turno”, concluiu Levi.