O grupo de trabalho que discute as diretrizes do Plano Diretor 2020 deu prosseguimento às reuniões que vão apresentar o primeiro esboço do projeto no dia 20 de novembro.

"> O grupo de trabalho que discute as diretrizes do Plano Diretor 2020 deu prosseguimento às reuniões que vão apresentar o primeiro esboço do projeto no dia 20 de novembro.

">
Categorias
Memória

Comissão discute pontos do Plano Diretor a serem apresentados em novembro

O grupo de trabalho que discute as diretrizes do Plano Diretor 2020 deu prosseguimento às reuniões que vão apresentar o primeiro esboço do projeto no dia 20 de novembro.

O grupo de trabalho que discute as diretrizes do Plano Diretor 2020 deu prosseguimento às reuniões que vão apresentar o primeiro esboço do projeto no dia 20 de novembro. Na segunda, dia 22, estiveram reunidos no gabinete do reitor o presidente da comissão, Pablo Benetti, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), Carlos Levi, pró-reitor de Planejamento, Ivan do Carmo, vice-prefeito da Cidade Universitária, e Francisco Rezende Lopes, professor titular do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe).

Foram debatidos temas que já têm pedido de orçamento em processo, como a elevação do gabarito dos prédios do Centro de Ciências da Saúde (CCS) para quatro andares – proposta que encontra resistência entre professores do Centro – a construção do restaurante universitário do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), além da construção do terminal rodoviário e da ciclovia.

Benetti apresentou ainda a proposta da construção de quatro centros de convivência entre o Instituto de Física (IF) e o prédio da Reitoria, além de outros centros na área entre o CCS e o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Os espaços abrigrariam bibliotecas, refeitórios, alojamentos e pontos de comércio como bancos, livrarias, praças de alimentação, entre outros. “A idéia é encurtar os espaços que hoje existem entre os prédios e criar condições de povoamento naquela região”, resume o professor.

Para Levi é fundamental que seja feito um levantamento da área necessária para abrigar as atividades acadêmicas em 2020 quando, espera-se, a universidade contará com 60 mil alunos de graduação e 20 mil de pós-graduação. “Precisamos saber qual o tamanho da área que iremos utilizar para atender as necessidades desse alunado”, adianta o pró-reitor.
Outro ponto levantado na reunião foi a utilização das edificações fora da Cidade Universitária após a transferência das atividades acadêmicas para a Ilha do Fundão. Todos os integrantes foram unânimes em afirmar que as unidades não devem ser abandonadas. “Precisamos transformar os locais de uso exclusivo para locais de uso compartilhado”, opina Levi.

Benetti concluiu ressaltando a importância de concretizar a proposta de integração entre a UFRJ e a cidade. “Acho fundamental abrir a discussão para outros braços da sociedade e buscar alianças externas, como com o Governo do Estado para a ampliação da rede de transportes na região e com a Confederação Brasileira de Desportos (CBF) para a Copa de 2014, por exemplo”, cita o professor.